E foi nos braços da torcida, literalmente, que o Operário foi recebido em Ponta Grossa. O comboio campeão que saiu de Curitiba após a vitória por 3 a 0 contra o Coritiba chegou aos Campos Gerais por volta das 21h30 e, precisamente, às 22h03 entrou no gramado do estádio Germano Krüger pelo acesso aos vestiários.
Nas arquibancadas e no gramado havia pelo menos 3,5 mil pessoas, em sua grande maioria encharcada pela forte chuva que começou assim que o árbitro Rafael Traci apitou o final do jogo no Couto Pereira. Enquanto aguardavam a chegada da equipe campeã, a expectativa era muito grande. Grupos musicais locais se apresentaram durante quase três horas para distrair o ansioso torcedor operariano.
Movimentação
Assim que o título foi confirmado, centenas de torcedores invadiram a avenida Vicente Machado, tradicional local de comemoração da cidade. Nunca, no entanto, de um título do Operário.
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A notícia de que os jogadores iam para o estádio praticamente esvaziou o Centro e tornou a Vila Oficinas intransitável. Mesmo chovendo à cântaros, não parava de chegar gente no Germano. Quando o animador da festa anunciou a chegada dos campeões, foi como o acorde inicial de uma típica micareta baiana – com direito a Chiclete com Banana e tudo mais.
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Mais de um século de espera acabou em êxtase. Aos 103 anos, o Operário conquistou o primeiro título de sua história com roteiro perfeito: massacre sobre o Coritiba, maior vencedor do Estadual (37) e também clube centenário. No placar agregado, 5 a 0 para o Fantasma, campeão Paranaense de 2015. No jogo de ida, vitória por 2 a 0 no estádio Germano Kr
Leia a matéria completaOs torcedores, que a essa altura rolavam na lama formada no pisoteado gramado do Fantasma, cercaram o cordão de isolamento feito por guardas municipais que trazia os jogadores para o palco montado pela RPC TV no gol de entrada do estádio. Sem conseguir acesso às escadas, tamanho o assédio dos torcedores, os jogadores começaram a pular para cima do palco.
Após um breve momento de tensão, com seguranças desavisados tentando tirar os jogadores do palco, pensando que eles fossem torcedores, o palco foi tomado pela alegria e desabafo do Operário. A taça foi erguida por Chicão para delírio da galera pontagrossense. Rapidamente o palco foi invadido por torcedores e não desabou por milagre. Mas ninguém percebeu o risco, já que o título inebriou Ponta Grossa e região.
Alguns torcedores ainda esperavam o time passar pelo Centro, em carro aberto ou coisa parecida, por volta das 23h. Mas do estádio, cada jogador seguiu para sua comemoração particular. Seus nomes, embora não tenham sido gritados na Vicente Machado, ecoaram para sempre na mente do torcedor.
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