Drama da degola une ameaçados
Na Arena do Jacaré praticamente lotada, tanto os 18 mil cruzeirenses como os cerca de 150 atleticanos viveram emoções praticamente iguais. Uma mistura de aflição e esperança. Resultado do drama semelhante vivido pelos dois times na briga para fugir do rebaixamento no Brasileiro.
No primeiro tempo, esses sentimentos ficaram muito nítidos. Quando Marcinho fez o gol, a torcida da casa calou-se por alguns minutos, enquanto os rubro-negros comemoram.
Depois disso, a cada ataque perdido da Raposa, o lamento soava uníssono. Porém, quando Charles marcou, foi a vez do estádio "vir abaixo", com gritos afirmando que o time não irá para a Segunda Divisão. Porém, na etapa final, a aflição seguiu e o jogo acabou empatado, com direito a vaias.
Aliadas, as organizadas Os Fanáticos, do Atlético, e Máfia Azul, do Cruzeiro, mantiveram um clima amistoso entre elas. A uniformizada mineira, inclusive, puxou um canto rubro-negro.
Mas, entre os atleticanos, o ambiente não era o mesmo. A Polícia Militar precisou intervir e separar as facções rubro-negras. Resultado da rixa entre Os Fanáticos e A Ultras, que mais uma vez deram vexame fora do estado. (RM)
Vestiário
Arbitragem volta a ser alvo da ira de Lopes
A reclamação não é nova, mas ontem o técnico do Atlético Antônio Lopes teve razão ao ficar na bronca com a arbitragem. É que o gaúcho Leandro Pedro Vuaden anulou um gol legítimo do meia Paulo Baier, já na parte final da partida. "A própria televisão mostrou que não estava impedido. O time foi prejudicado", protestou o Delegado. "A arbitragem tem de ser revestida. Não pode errar desta maneira", emendou o meia Cléber Santana.
Pivô do lance que poderia ter decidido o duelo em favor do Atlético (e tirado o time da ZR), Baier seguiu nos protestos contra o trio de apitadores o auxiliar Marcelo Bertanha foi o responsável pela marcação. "Tivemos um gol legítimo nosso, saí de trás, não estava impedido. Infelizmente o bandeira não prestou atenção", lamentou o capitão rubro-negro.
Já os cruzeirenses reclamaram do fato de Vuaden deixar o jogo correr, uma característica do árbitro gaúcho. (RM)
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