Paulo Baier é marcado por Diego Renan: gol do capitão mal anulado atrapalhou os planos do Atlético| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Drama da degola une ameaçados

Na Arena do Jacaré praticamente lotada, tanto os 18 mil cruzeirenses como os cerca de 150 atleticanos viveram emoções praticamente iguais. Uma mistura de aflição e esperança. Resultado do drama semelhante vivido pelos dois times na briga para fugir do rebaixamento no Brasileiro.

No primeiro tempo, esses sentimentos ficaram muito nítidos. Quando Marcinho fez o gol, a torcida da casa calou-se por alguns minutos, enquanto os rubro-ne­­gros comemoram.

Depois disso, a cada ataque perdido da Raposa, o lamento soava uníssono. Porém, quando Charles marcou, foi a vez do estádio "vir abaixo", com gritos afirmando que o time não irá para a Segunda Divisão. Porém, na etapa final, a aflição seguiu e o jogo acabou em­­patado, com direito a vaias.

Aliadas, as organizadas Os Fa­­náticos, do Atlético, e Máfia Azul, do Cruzeiro, mantiveram um clima amistoso entre elas. A uniformizada mineira, inclusive, puxou um canto rubro-negro.

Mas, entre os atleticanos, o am­­biente não era o mesmo. A Polí­­cia Militar precisou intervir e separar as facções rubro-negras. Re­­sul­­tado da rixa entre Os Fanáticos e A Ul­­tras, que mais uma vez deram ve­­xame fora do estado. (RM)

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Vestiário

Arbitragem volta a ser alvo da ira de Lopes

A reclamação não é nova, mas ontem o técnico do Atlético Antônio Lopes teve razão ao ficar na bronca com a arbitragem. É que o gaúcho Leandro Pedro Vuaden anulou um gol legítimo do meia Paulo Baier, já na parte final da partida. "A própria televisão mostrou que não estava impedido. O time foi prejudicado", protestou o Delegado. "A arbitragem tem de ser revestida. Não pode errar desta maneira", emendou o meia Cléber Santana.

Pivô do lance que poderia ter decidido o duelo em favor do Atlético (e tirado o time da ZR), Baier seguiu nos protestos contra o trio de apitadores – o auxiliar Marcelo Bertanha foi o responsável pela marcação. "Tivemos um gol legítimo nosso, saí de trás, não estava impedido. Infelizmente o bandeira não prestou atenção", lamentou o capitão rubro-negro.

Já os cruzeirenses reclamaram do fato de Vuaden deixar o jogo correr, uma característica do árbitro gaúcho. (RM)

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