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Outro jogo

Wroclaw, 13 hRepública Tcheca x Grécia

Michal Bílek, técnico da seleção da República Tcheca, foi bem direto ao falar sobre o jogo de hoje contra a Grécia, pela segunda rodada do Grupo A da Eurocopa. "Definitivamente, não podemos errar como no primeiro jogo [derrota para a Rússia, por 4 a 1], senão não vamos ganhar", comentou. "Estamos pressionados", completou. Uma nova derrota elimina a equipe. Já os gregos podem até empatar, desde que a Polônia tropece diante da Rússia.

Racismo e Rússia estão no cen­­tro dos holofotes para o início da segunda rodada da Eurocopa. A competição já teve treino da Holanda hostilizado, jogador xingado, briga de torcedores. Tudo ligado a atos de racismo. Considerada a melhor seleção da primeira rodada, é justamente a Rússia que causa maior preocupação. Na vitória por 4 a 1 sobre a República Tcheca, o lateral tcheco Gebre Selassie, descendente de etíopes, foi chamado de macaco pela torcida rival. Antes do jogo, russos já tinham provocado distúrbios em um bar. Quatro torcedores foram presos. Durante a partida, um voluntário da Uefa também foi agredido.

Na véspera da estreia holandesa, jogadores negros foram ofendidos por torcedores, que também imitavam macacos em treino aberto. "É uma desgraça, especialmente após a visita a Auschwitz", resumiu Van Bommel, lembrando a visita do time dois dias antes ao campo de concentração na Segunda Guerra. "Se isso se repetir no jogo, avisaremos ao juiz e vamos nos retirar."

Assim, o jogo de hoje, às 15h45, entre Polônia e Rússia é considerado de alto risco – uma derrota praticamente elimina os anfitriões. Além disso, hoje é Dia da Rússia, e são aguardados 5.000 russos em marcha para celebrar a data. O temor é que torcedores violentos se infiltrem para provocar tumultos antes do jogo.

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