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Dortmund – As seleções de Brasil e França revivem no sábado, às 16 horas (de Brasília), em Frankfurt, a decisão da Copa de 98 – uma página da história mal redigida para o futebol brasileiro. Algo que certamente irá mexer com Cafu, Roberto Carlos e – sobretudo – Ronaldo.

Eles estavam em campo na derrota por 3 a 0 para os Bleus no Stade de France, em Saint-Denis, cidade vizinha a Paris. O centroavante sofreu uma ainda inexplicável convulsão horas antes do confronto – algo que para muitos acarretou na perda do título. Zé Roberto e Dida, outros titulares da equipe treinada por Parreira, assim como o coordenador Zagallo, estavam no banco de reservas.

O time verde e amarelo ainda amarga um jejum contra os franceses. O último triunfo ocorreu em 26/8/92, justamente sob o comando de Carlos Alberto Parreira. O placar daquela partida foi 2 a 0, com gols de Luís Henrique e Raí. Neste período de derrotas, o país ainda foi eliminado pelo rival na Copa das Confederações de 2001.

Nada de vingança

Parreira, em entrevista ao site da CBF, evitou o discurso de vingança. "Não existe clima de revanche, aqui não se pensa nisso. Vamos jogar contra a França outra partida decisiva, como foi a de Gana."

Mas se nos duelos entre os países há uma recente vantagem para os europeus, nos clubes a situação se inverte. Ronaldinho Gaúcho, pelo Barcelona, fez Zidane, do Real Madrid, perder o campeonato da Espanha na última temporada – assim como eliminou Makelele (Chelsea) e Henry (Arsenal) na Liga dos Campeões. O Milan de Kaká também despachou na mesma competição o Lyon – do zagueiro Abidal e do meia Malouda.

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