São Paulo O Atlético jogou e dormiu mal em São Paulo. Depois da goleada por 4 a 0 imposta pelo Tricolor paulista, os jogadores do Furacão passaram a noite em claro, digerindo o fim do sonho de conquistar a América. Abatidos, mas procurando manter a cabeça erguida, culparam os erros de marcação pela derrota. Também elogiaram a boa apresentação dos donos da casa e lamentaram o pênalti desperdiçado por Fabrício no fim do primeiro tempo.
Para o goleiro Diego, o segundo lugar ficou engasgado. "Fiquei olhando para a medalha de prata o tempo todo. Vou fazer isso todo dia para me incentivar a transformá-la em ouro. Não vou sossegar enquanto não conquistar a Libertadores", disse, em frente ao hotel no qual estava a delegação. Torcedores corintianos passaram no local e cobraram o arqueiro. Diziam ser impossível agüentar os são-paulinos e suas gozações.
Pouco depois, alguns tricolores, ao avistarem os atletas, aproveitaram para zombar. Nessa hora, Marcão é quem dava seu parecer. Concordando com os críticos, admitiu que o time deixou a desejar. "Faltou atitude. Demos espaço para eles jogarem como queriam. No segundo gol, nos perdemos completamente", afirmou.
O atacante Aloísio foi um dos poucos a admitir que a goleada doeu. "Perder por 4 a 0 é triste, especialmente uma final", comentou. "Faltou atenção com as bolas altas e com a marcação em frente à área. O São Paulo fez uma partida brilhante, mas não merecíamos um placar tão elástico", concluiu.
A pressão avassaladora imposta pelo rival logo no início mereceu destaque por fazer lembrar a ausência da Arena na decisão. "Sabíamos que a torcida deles não nos influenciaria negativamente, mas que podia influenciá-los de maneira positiva. Foi o que aconteceu", falou Cocito. (SG)
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