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O desgastante GP da Alemanha ainda não terminou para Felipe Massa, apesar de já amanhã ele acelerar a Ferrari F10 no circuito Hungaroring, em Budapeste, nos treinos livres da 12.ª etapa do campeonato. Isso porque hoje na pista húngara, Massa foi escalado pela FIA para participar da entrevista coletiva junto de Rubens Barrichello (Williams), Robert Kubica (Renault), Heikki Kova­­lainen (Lotus) e Sakon Yama­­moto (Hispania). E a imprensa de todas as nacionalidades certamente lhe sabatinará sobre a ordem de deixar Fernando Alon­­so ultrapassá-lo, no último do­­mingo, em Hockenheim.

Com se já não bastasse ter perdido o apoio de praticamente uma nação por obedecer à Fer­­rari, Massa terá de responder, nesta quinta, a todo tipo de questão a esse respeito. Ainda na Alemanha, disse antes da corrida: "Sempre andei bem na Hun­­gria, em 2008 liderava até a três voltas do fim quando estourou o motor". Pelo que o modelo F10 demonstrou desde a estreia do novo pacote aerodinâmico, em Valência, sua confiança em an­­dar bem de novo é enorme. O que não sabia, até então, é que só poderá pensar em vencer se Alon­­so não estiver atrás dele, para de novo permitir a ultrapassagem.

Hoje também Massa vai visitar o Hospital Militar de Bu­­dapeste, onde ficou internado por uma semana depois do grave acidente sofrido na sessão de classificação no GP da Hungria do ano passado. "Quero agradecer as pessoas que cuidaram de mim e fizeram um excelente trabalho." A lembrança mais próxima do ocorrido encontra-se na sala do apartamento que possui em São Paulo. "Meu capacete está no armário da sala, exatamente como me entregaram depois da corrida, com sangue, não passei um pano sequer."

Assim como é grande a ex­­pectativa com relação ao que Massa tem a dizer, Bernie Ec­­cles­­tone, promotor do Mun­­dial, será questionado pela imprensa depois de afirmar que um ou dois times não devem terminar a temporada. "Penso que duas equipes não deveriam estar na Fór­­mula 1, o que eles acrescentam?", perguntou ao repórter do Daily Telegraph. Isentou a Lotus, estreante como a His­­pania e a Virgin, prováveis es­­cuderias mencionadas por Ecclestone.

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