O jogo
Tão logo o árbitro apitou o início do jogo, o Paraná tomou o primeiro gol com Marcinho. Aos 5/1º, já perdia por 2 a 0 com gol de Lima. Após uma breve recuperação com o gol de Arthur, o Tricolor viu as chances de pelo menos um empate serem soterradas por outro gol de Lima em um apagão geral da defesa no início da segunda etapa.
A estratégia de Toninho Cecílio na Arena Joinville, na noite de nesse sábado (21), era dar mais consistência ao meio de campo do Paraná para que a defesa ficasse mais sólida. Em pouco mais de um minuto de jogo, todo o planejamento do treinador estreante foi pelo ralo com o gol de Marcinho, que abriu o placar na derrota por 3 a 1 para o Joinville, num lance de desatenção da defesa.
Com cinco minutos de jogo, quando Lima ampliou, um time que havia se proposto a trabalhar bem a posse de bola, viu-se com dois gols de desvantagem e precisando correr atrás do resultado. Não conseguiu, completando três partidas sem vitória a última foi contra o Bragantino, em casa. "A responsabilidade é minha. Temos de conversar internamente para corrigir isto de tomarmos esses gols no começo. Sabíamos que era uma equipe aguda em seu início de jogo. No geral, gostei do espírito da equipe", afirmou o treinador Toninho Cecílio, em sua primeira entrevista pós-jogo como substituto de Ricardinho.
A irritação dos jogadores paranistas com o próprio desempenho era visível e, junto com ela, um toque de incredulidade. O segundo gol foi parecido com o sofrido contra o Barueri, com a bola atravessando toda a área.
"O time todo falhou. Tem de entrar a 100 km/hora, mas entramos moles no jogo. Isso arrebenta o esquema. Temos de nos motivar para o jogo contra o São Caetano", desabafou o goleiro Thiago Rodrigues. O Tricolor encara o Azulão na próxima sexta-feira, às 19h30, na Vila Capanema.
A derrota com o terceiro gol de Lima e Arthur descontando para os visitantes só não teve resultado mais desastroso porque o Avaí colaborou e venceu o Guaratinguetá, o time mais próximo de sair da zona de rebaixamento, por 2 a 0, e manteve o Paraná distante sete pontos da zona de perigo, restando agora 12 jogos para o fim da Série B.
A situação da equipe de Toninho Cecílio, porém, segue delicada. Após o bom começo, quando chegou a ser o quinto colocado, passou a brigar para se garantir na atual divisão.
"No momento em que não faz pontos, os adversários vão encostando e vai ficando difícil. Temos de abrir olhos para isso, pois não conseguimos nem sequer um empate fora. Dentro de casa, não podemos pensar em nada a não ser a vitória", afirmou Lúcio Flávio, visivelmente desconfortável.
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