Jon Jones não teve dificuldades para defender pela quinta vez o seu título de campeão dos meio-pesados (até 93 kg) do UFC. Na madrugada desse domingo, em Newark (EUA), o campeão não tomou conhecimento de Chael Sonnen e venceu por nocaute técnico no fim do primeiro round.
A justa vitória, conquistada a 27 segundos de o gongo soar, impediu que uma aberração acontecesse no UFC 159. Nos instantes finais do duelo, Jones quebrou o dedão do pé esquerdo ao se apoiar na perna que estava estendida para trás. Caso Sonnen tivesse sobrevivido ao primeiro assalto, levaria o cinturão para casa.
Segundo o presidente da organização, Dana White, os médicos interromperiam o confronto no intervalo entre os rounds e, assim, o falastrão ficaria, inacreditavelmente, com o título.
"Passamos por dramas até chegar aqui e isso me motivou muito. Queria ser mais Chael Sonnen do que o Chael Sonnen, e acho que consegui fazer isso", vibrou Jones, que usou a principal tática do rival, o wrestling (luta olímpica), para vencer. A lesão pé, no entanto, ele não soube explicar como aconteceu.
"Não sei, mas está tudo bem. Tinha um buraco em algum lugar, eu acho", brincou.
Derrotado pela terceira vez em lutas valendo o cinturão, Sonnen, não reclamou do revés. E, aos 36 anos, deixou no ar que deve pendurar as luvas.
"Não tenho nenhum problema com o fim da luta. Eu achava que eu estava bem, mas ele é o melhor lutador. Eu queria vencê-lo, fiquei muito surpreso com seu poder e tamanho. Jon é o cara. Não vou ser um daqueles lutadores que vai ficar por aí sem ter um caminho para o título, e acho que esta foi minha última chance", falou.
O falastrão norte-americano ainda aproveitou para provocar seu maior rival, o brasileiro Anderson Silva. "É muito difícil falar sobre o Anderson, elogiá-lo. O Jones é um pouco mais forte. O Anderson demorou uma luta inteira para me vencer, e com o Jon foi tudo muito rápido", disse.
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