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Indiferente aos números, que mostram a Argentina na liderança das Eliminatórias Sul-Americanas (31 pontos contra 30 do Brasil), o jornal La Nacion traz, em sua versão eletrônica desta segunda-feira, um artigo no qual não economiza nos elogios à seleção brasileira após a goleada por 5 a 0 sobre o Chile neste domingo.

O artigo faz uma radiografia dos motivos que explicam a supremacia brasileira no futebol mundial da atualidade, destacando as conquistas recentes da equipe verde e amarela: a Copa do Mundo de 2002, a Copa América de 2004, a Copa das Confederações deste ano com um show sobre a própria Argentina na decisão (4 x 1), fora o posto de número 1 no ranking da FIFA.

A capacidade individual dos jogadores brasileiros é um dos fatores que, segundo o texto, justificam a "superioridade inegável". "Enquanto o Brasil conta com vários craques, a Argentina dispõe de muitos bons jogadores e de um ou outro excelente jogador, mas de nenhum a quem se possa chamar de 'diferente'", diz um trecho do artigo.

O texto deixa transparecer também a irritação com o fato de o técnico José Pekerman ainda não ter uma equipe definida, ao contrário do que se passa com Parreira. "Pekerman ainda não encerrou sua etapa de testes e convocou 64 jogadores desde que assumiu a seleção do país. Também não se decidiu em relação ao esquema tático ao passo que Parreira já tem a seleção brasileira praticamente definida, com a "preocupação" apenas de escolher qual dos integrantes do quadrado mágico sai para a volta de Ronaldinho Gaúcho, que não enfrentou o Chile por estar suspenso", acrescenta o jornal.

O artigo reconhece que até no gol - "histórico ponto fraco da seleção brasileira" - a equipe de Parreira está em indiscutível vantagem, destacando o fato de Dida e Júlio César serem titulares de duas das equipes mais fortes do futebol europeu - Milan e Internazionale de Milão, respectivamente.

Ainda na edição desta segunda-feira, outro artigo do La Nacion classifica como um "show de luxo" a atuação do Brasil contra o Chile, lembrando que a seleção deu "uma incontestável demonstração de seu poderio sem contar com a maior de suas jóias, Ronaldinho Gaúcho, eleito pela FIFA o melhor jogador do mundo em 2004".

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