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O mundo do futebol voltou a ficar preocupado com a segurança na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, depois que o ex-jogadorde futebol austríaco Peter Burgstall foi assassinado a tiros em Durban, onde aconteceu o sorteio das eliminatórias.

- O assassinato de Peter Burgstaller é muito triste. Há crimes em todos os lados, mas o tema da segurança estará no topo da agenda para a Copa. Todos sabemos que há muita pobreza e crime na África do Sul. Temos que estar preparados - diz o treinador da seleção alemã, Joachim Loew, em entrevista à ANSA.

Burgstaller, ex-goleiro do SV Salzburg, da Áustria, estava na África do Sul por seu trabalho com a empresa Soccerex, e foi convidado por Franz Beckenbauer para assistir ao sorteio das eliminatórias, mas morreu em um confuso tiroteio ocorrido na sexta-feira.

- Sua morte me deixou perturbado e em choque – declara o também ex-jogador e diretor do time alemão, Oliver Bierhoff, que viajou com Burgstaller no mesmo vôo a Durban.

Bierhoff também sofreu com a criminalidade em Durban. Sua bagagem foi roubada em um hotel na cidade.

- Poderia ter acontecido em qualquer lugar. A África do Sul está trabalhando duro, mas está claro que não poderemos circular tão livremente como em outras copas".

Blatter bota panos quentes na polêmica

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, condenou a morte do esportista austríaco, mas afirmou que o caso não teve ligação com o sorteio da Copa de 2010.- Só quero dizer o quanto lamento que um turista austríaco tenha sido morto a tiros. Lamentamos assim como lamentamos qualquer morte em qualquer país. Esse turista não era membro da delegação que veio para o sorteio e fazer paralelismos com o evento é injusto - afirma Blatter.

Para Blatter, as metrópoles estão sujeitas a esse tipo de acontecimento em qualquer parte do mundo, na África ou fora dela.

- Em uma cidade de 3,5 milhões de habitantes ocorrem crimes como em muitos outros países. Na sexta-feira passada, uma garota de 16 anos foi baleada em uma estação de Zurique (Suíça) - acrescenta o presidente da Fifa, que aposta pessoalmente no sucesso do evento na África do Sul.

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