O presidente da Fifa, o suíço Jospeh Blatter, chamou a atenção para a possível "invasão" de jogadores de origem brasileira nas seleções e pediu a modificação da política de naturalizações em alguns países.

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- No Brasil há 60 milhões de jogadores. Caso não façamos algo sobre os invasores do Brasil podemos vir a ter na Copa de 2014 ou na de 2018 metade das 32 equipes cheias de jogadores brasileiros - afirma Blatter.

O presidente da Fifa afirmou isto em entrevista coletiva antes do sorteio das eliminatórias para a Copa de 2010.

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Blatter respondia a uma pergunta sobre o caso de jogadores brasileiros integrados nas seleções da Guiné Equatorial e de Togo e do prazo de 24 meses que deve existir para confirmar sua naturalização, processo que os permite passar a integrar a seleção do país adotado.

O dirigente disse que há alguns países em que se um jogador estrangeiro se casa com alguém nascido nesta localidade e adquire esta nacionalidade automaticamente.

- A regra dos 2 anos não é suficiente, mas não é uma norma da Fifa - declara.

Ele acrescentou que a Fifa sabe desta questão e defendeu a buscar de uma solução em favor da "proteção das seleções".