Tricolores

Teste – O volante Goiano foi a novidade do treino de ontem. Afastado desde o início da semana por causa de um problema muscular na coxa esquerda, ele pediu para trabalhar para sentir se teria possibilidades de jogar domingo contra o Santos. "No começo estava um pouco receoso, mas depois fui me soltando. Amanhã (hoje) vou treinar com tudo para tirar qualquer dúvida", explicou.

Mistério – O departamento médico tricolor quer esperar até amanhã para definir a situação de Goiano. Caso o volante seja liberado, Adriano vai para o banco de reservas. O técnico Saulo de Freitas já adiantou que ainda vai manter outras duas dúvidas até momentos antes da partida: entre o atacante Lima e o volante Batista e os zagueiros Daniel Marques e Toninho.

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Depois de uma semana nos Emirados Árabes Unidos e outra sem dar entrevistas, o atacante Josiel voltou a falar com a imprensa ontem. Ainda não confirmou a transferência para o Al-Wahda, mas admitiu que a saída no fim do ano é praticamente irreversível e citou três missões nas duas últimas partidas com a camisa do Paraná: assegurar a permanência do time na Série A, a artilharia e um lugar na seleção do campeonato (prêmio da CBF).

Apesar de ter tirado fotos com a camisa do clube árabe e dos xeques do Al-Wahda terem até divulgado o valor da negociação (US$ 5,2 milhões), Josiel afirmou que o motivo da viagem até Abu Dhabi foi apenas conhecer a cidade e o clube.

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"Estão na frente para me contratar e eu queria tirar um monte de dúvidas", afirmou o artilheiro, que diz ter gostado do que viu. "É tudo com um padrão muito alto", acrescentou.

Aliás, são os petrodólares que o estão fazendo rever a posição de não se transferir para centros de menos evidência. "Ficamos um pouco em dúvida por causa da visibilidade, mas a parte financeira sem dúvida nenhuma pesa", admitiu Josiel, que pretende esperar até o início do ano que vem para decidir onde jogará. "Essa proposta é certa, mas também tem algumas conversas em andamento com outros clubes", ponderou.

Ele acredita que ainda pode surgir algo bom da Europa. Para isso, considera fundamental manter até o fim a ponta da tabela de goleadores. "Tenho muita esperança de ser mesmo o artilheiro e que isso traga uma valorização ainda maior.

Apenas considera injusto sair por cima se o time que o projetou não escapar da degola. "Como devo ir embora mesmo, agora tenho de fechar com chave de ouro ajudando a evitar o rebaixamento. Seria frustrante conseguir um dos objetivos, que é a artilharia, mas ver o time cair", discursou o autor de exatamente metade dos 40 gols marcados pelo Tricolor.

Sobre a indicação para finalista da seleção do campeonato, na qual disputa a vaga com o botafoguense Dodô e o são-paulino Aloísio, não titubeia no palpite: "Josiel, é claro", cravou, curtindo o melhor momento da carreira.

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Trajetória, aliás, que pretende não alongar mais do que uns quatro anos. "Quero viver um tempo sossegado, junto com as minhas filhas, e o futebol nos tira isso. Já realizei meus sonhos em parte, como jogar bem um Brasileiro, e abri portas com isso", disse, sabendo que foi o suficiente para garantir um bom pé-de-meia para toda a família. "Eu mesmo não preciso de muito para viver. Poderia até ficar aqui no Paraná. Mas tem muita gente que depende de mim."