A elite jovem da NBA não está unida apenas pelo talento em quadra. Os três principais expoentes da famosa classe de 2003 também mostram afinidades na hora de correr atrás dos dólares. Na semana passada, LeBron James, Carmelo Anthony e Dwyane Wade fecharam verbalmente suas renovações de contrato por cinco anos e US$ 80 milhões. Agora, o trio ameaça roer a corda, de olho em cifras ainda maiores no futuro.
A reviravolta começou com LeBron, que cogita reduzir o período da extensão para quatro anos, por US$ 60 milhões. O jogador teria a opção de sair do Cleveland Cavaliers no terceiro ano, ganhando passe livre para testar o mercado. Ele poderia, por exemplo, avaliar as chances de título da equipe.
A manobra daria a James a chance de assinar outro contrato com a franquia daqui a quatro temporadas, quando a NBA colocará em vigor um novo acordo trabalhista, provavelmente com teto salarial mais alto. Os dirigentes, então, poderiam gastar mais com os atletas de ponta.
A hesitação do ala contagiou os colegas. LeBron, Carmelo, Wade e seus empresários têm conversado por telefone para discutir os detalhes dos contratos.
Anthony deu a entender que pode seguir os passos de James, mesmo tendo chegado a um acordo verbal com o Denver Nuggets no valor de US$ 80 milhões por cinco anos.
O companheiro de Nenê ainda encontrou outro motivo para se preocupar. A polícia de Denver encontrou maconha num carro de Carmelo nesta terça-feira. O jogador não estava no veículo, que era dirigido por um amigo.
Dwyane Wade também aceitou a oferta máxima do Miami Heat, e ainda não se manifestou sobre uma possível mudança de decisão.
Os contratos podem ser assinados a partir desta quarta-feira.
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