Justiça sul-africana permitiu a soltura de Pistorius mediante fiança de US$ 28 mil| Foto: EFE
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Antes de romper com Pistorius, Nike retirou de seu site a campanha com a frase
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Suspeita é de que Oscar Pistorius e Reeva Steenkamp vinham tendo conflitos no relacionamento
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Oscar Pistorius nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008
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Oscar Pistorius comemora o ouro em sua especialidade: os 400 metros rasos T44 na Paraolímpiada de Londres
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O juiz sul-africano Desmond Nair decidiu conceder nesta sexta-feira liberdade sob fiança a Oscar Pistorius, acusado de assassinar sua namorada e modelo Reeva Steenkamp, 29, em sua residência, em Pretória, na madrugada do dia 14 de fevereiro. Com isso, o corredor vai poder responder o crime em liberdade.

"Eu cheguei à conclusão de que o acusado apresentou um dossiê que permite sua liberdade sob fiança", declarou o juiz durante a audiência no Tribunal da Magistratura de Pretória, após o detalhamento por quase duas horas dos argumentos apresentados pela defesa e a acusação.

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Nair considerou que Pistorius não apresenta risco de fuga para o exterior, como sugerido pela promotoria, pelo fato de não ter condições de viver como fugitivo. O juiz falou exaustivamente sobre a tendência à violência do corredor, uma característica muito discutida durante os dias de audiência.

"O acusado mostrou tendências agressivas", admitiu, antes de lamentar que a acusação não forneceu "provas suficientes para estabelecer os fatos".

Durante seu longo monólogo, o juiz questionou, um por vez, os argumentos de ambas as partes: "a defesa não conseguiu demonstrar ao tribunal que havia deficiências na ata de acusação", disse, acrescentando: "da mesma forma, a promotoria (...) não conseguiu demonstrar que o dossiê contra o acusado era suficientemente forte e indiscutível para provar [que Pistorius tem razões] para fugir ou escapar de seu julgamento".

A decisão sobre Pistorius responder ao processo em liberdade começou na última sexta-feira. Desde então, o juiz adiou a definição sobre a liberdade quatro vezes.

Ontem o policial Hilton Botha, que era o chefe da investigação do caso, foi afastado em virtude de ser acusado de sete tentativas de assassinato. Segundo o porta-voz da polícia, Neville Malila, Botha atirou contra um micro-ônibus que transportava sete passageiros, aparentemente para tentar detê-lo.

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