O presidente afastado do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, ficará preso por tempo indeterminado. O pedido de conversão da prisão temporária para preventiva (sem prazo para terminar) foi feito pelo Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ) e aceito pelo juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas.
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Também foi aceito o pedido do MPF de prorrogação da prisão do ex-diretor de Marketing e Comunicação do COB, Leonardo Gryner. Os dois foram presos pela Polícia Federal (PF) na última quinta-feira. Eles estão detidos em Benfica, na zona norte do Rio.
Nuzman foi preso durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que aponta que houve compra de votos para que o Rio fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Na denúncia, os procuradores federais apontaram para a ocultação de bens de Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça, motivaram a prisão. Os procuradores também citaram que Nuzman teve crescimento “exponencial” de seu patrimônio entre 2006 a 2016: 457%.
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