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Na última sexta-feira, dia 27, o juiz da 10ª Vara Cível de Curitiba, Rogério de Assis, atendeu o pedido de afastamento preventivo da presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Ângela Florenzano. A ação foi movida pela Universidade Norte do Paraná (Unopar) e pela Liga Nacional de Ginástica Rítmica.

De acordo com a decisão do juiz, até o julgamento final da Ação Civil Pública nº 97/2006 a presidência da CBG passa a ser exercida pela vice-presidente, Maria Luciene Cacho Resende. A ação de afastamento foi pedida pelo presidente da Unopar, Marco Antonio Laffranchi que argumenta que Vicélia não está exercendo o cargo de forma condizente, com suspeitas de irregularidades na presidência da CBG.

Segundo a assessoria de imprensa da Confederação Brasileira, nenhuma decisão oficial chegou a Curitiba e Vicélia continua exercendo as suas funções normalmente. A presidente foi procurada pela reportagem da Gazeta do Povo Online, mas não foi encontrada para comentar a situação. Ela está na Colômbia, a serviço da Confederação.

A "briga" entre Vicélia Florenzano e a Unopar começou em 2004, logo após a participação da seleção brasileira de ginástica em Atenas. A presidente da Confederação resolveu dissolver a seleção brasileira de ginástica rítmica, que há dez anos treinava em Londrina.

"Foi o que nos motivou a entrar com a ação. Esta decisão acabou a com a GR no Brasil", afirmou o presidente da Associação Desportiva Unopar, chanceler Marco Antonio Laffranchi.

Na época, Vicélia afirmou que não queria trabalhar mais com uma seleção no interior. Ela queria romper com esse modelo e descentralizar o grupo, formar uma seleção em cada estado. Com a saída de Londrina a sede da CBG passou a ser em Curitiba.

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