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Paulo Comelli continua livre para comandar o Paraná do banco de reservas. Pelo menos até o dia 20 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Paulo Comelli continua livre para comandar o Paraná do banco de reservas. Pelo menos até o dia 20| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O técnico Paulo Comelli poderá ver o Paraná Clube assegurar a permanência da Série B do Brasileirão do banco de reservas. Ao não ter o julgamento do seu recurso incluso na pauta do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que terá sessão nesta quinta-feira, o treinador tricolor continua livre para trabalhar do banco de reservas. Um efeito suspensivo anulou temporariamente a suspensão de 45 dias imposta ao técnico.

Segundo o advogado do Paraná, Itamar Cortês, dentro da filosofia do Pleno do STJD em se reunir uma vez a cada 15 dias, o julgamento de Comelli deverá entrar apenas na pauta do dia 20 de novembro. Até lá, o Tricolor terá enfrentado o São Caetano (na noite desta terça-feira), o Gama (dia 11, no Distrito Federal) e a Ponte Preta (dia 15, na Vila Capanema). Com a conquista de seis pontos nestas três rodadas, o time garante a sua permanência na Segundona.

"A tendência natural é de que o julgamento aconteça apenas no dia 20, mas temos que ter ciência que o tribunal pode definir uma sessão extra do Pleno (provavelmente para o dia 13). Eu não creio que isto vá acontecer, apesar de não ser impossível", disse Cortês, por telefone, à Gazeta do Povo Online.

A defesa do Paraná vai pedir a absolvição de Paulo Comelli, punido com uma suspensão de 45 dias pelas ofensas dirigidas pelo técnico ao árbitro Pablo dos Santos Alves, na vitória sobre o América-RN, no dia 23 de setembro. Na pior das hipóteses, Itamar Cortês espera reduzir a pena do treinador, usando como um dos argumentos o fato da competição estar próxima do final – a Série B termina no dia 29 de novembro. Porém, caso a punição seja mantida, Comelli cumprirá a suspensão nas últimas rodadas da Segundona e no mês de dezembro.

"Como não é punição por partidas, e sim em dias, ele cumprirá durante as próximas semanas. Mas vale lembrar que ele já havia cumprido 11 dias antes de obtermos o efeito suspensivo", concluiu Cortês. No mesmo julgamento, a procuradoria do STJD vai pedir para que a pena de 45 dias seja aumentada.

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