As brasileiras Juliana e Larissa colocaram seus nomes na história do vôlei de praia neste sábado ao conquistar mais um título pelo Circuito Mundial. A dupla do Brasil triunfou na etapa de Stare Jablonki, na Polônia, e se igualou às norte-americanas Kerri Walsh e Misty May como as maiores vencedoras da competição, com 35 medalhas de ouro.
Mas o recorde só veio com muito suor das brasileiras. A parceria fez uma final dura contra as chinesas Chen Xue e Zhang Xi e precisou da virada para triunfar. Após o revés no primeiro set, Juliana e Larissa venceram por 2 a 1 (14/21, 25/23 e 16/14) as atuais medalhistas de bronze olímpicas.
"Estou muito feliz, porque este foi um torneio muito difícil. Larissa e eu tivemos problemas físicos, mas conseguimos superá-los nas horas de dificuldade", comemorou Juliana. "A decisão foi muito equilibrada e o jogo das semifinais também", completou, lembrando a vitória sobre as austríacas Barbara Hansel e Sara Montagnolli, por 2 a 1 (21/14, 16/21 e 15/13), conquistada também neste sábado.
"Gostamos muito de estar juntas e de jogar juntas e é este sentimento que move nossa dupla. Sempre estamos ao lado da outra em todos os momentos, oferecendo ajuda", comentou Larissa. "É fantástico chegar a estes números. É uma honra igualar o feito de duas lendas do vôlei de praia, como Walsh e May", acrescentou Juliana.
Além da dupla campeã, que já soma 29 partidas sem derrota e conquistou o seu sexto título da temporada, o Brasil também garantiu o bronze na etapa polonesa. Na disputa pelo terceiro lugar, Talita e Maria Elisa derrotaram Montagnolli e Hansel por 2 sets a 0 (23/21 e 22/20), após perderam também por 2 a 0 (21/15 e 21/16) para as chinesas.
Agora, as duplas brasileiras já se preparam para a próxima etapa do Circuito Mundial. Juliana e Larissa e Talita e Maria Elisa começam a disputa em Kristiansand, na Noruega, a partir de quarta-feira.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura