Atleticanas
Comissão técnica
Com a efetivação de Ridênio Borges, ex-auxiliar de Geninho, como preparador físico principal, o Atlético contratou Wanderley Filho para trabalhar como assistente técnico. Ex-treinador de goleiros do Goiás, Filho trabalha com o treinador rubro-negro desde 2005.
Desligado
O Atlético acertou a rescisão contratual do atacante Rodrigão. Contratado em 2006, o jogador não conseguiu se firmar no Rubro-Negro. Sem espaço, acabou emprestado ao Palmeiras, Vitória e mais recentemente Guaratinguetá, para a disputa do Campeonato Paulista. O vínculo de Rodrigão com o Furacão venceria apenas no fim do ano.
Julio dos Santos não acredita em bruxas, mas que elas existem, existem. O velho provérbio ajuda a explicar a caminhada do paraguaio no Atlético. De contestado, o jogador passou a ser a referência do técnico Geninho no setor de armação.
"Ele joga sempre de cabeça em pé. É o único com características de armador que eu tenho no elenco", elogia o treinador, ensaiando mantê-lo entre os titulares mesmo diante da forte concorrência pela camisa 10 Ferreira, Marcinho e Gabriel Pimba brigam pela posição.
Mas até cair nas graças de Geninho, Julio sofreu. A história é longa. O armador chamou a atenção na Libertadores de 2005, ao marcar gols pelo Cerro Porteño nos dois confrontos com o Rubro-Negro. O Furacão chegou a tentar a contratação, mas acabou esbarrando na forte concorrência do mercado europeu.
Julio foi parar na Alemanha. Rodou pelo Bayern de Munique e pelo Wolfsburg. Não encantou. Partiu para o Almería, da Espanha, até despertar o interesse do Grêmio, no começo do ano passado. Também não emplacou no Rio Grande do Sul. Era a chance do Atlético. No dia 18 junho o Rubro-Negro confirmava a aquisição do paraguaio.
O momento, porém, não era adequado. O Furacão começava a ficar para trás no Brasileiro. Criticado pela torcida, Roberto Fernandes não conseguia fazer o time jogar. Não conseguia fazer Julio dos Santos render. Vieram as vaias. Informalmente, em conversas com jornalistas no dia em que deixou o clube, Fernandes dizia que o armador "jogava no ritmo do Canal 100 (programa de televisão que mostrava partidas de futebol antigas)".
"Entendo as críticas, não estava bem mesmo. Cheguei e uma semana depois já estava jogando. E ainda era escalado fora da minha posição, como volante ou como atacante", explica.
A volta por cima só veio com a chegada de Geninho. O paraguaio entrou na equipe, ajudou a arrumar o meio-de-campo e a livrar o clube do rebaixamento, terminando a temporada em alta cotação foram 18 jogos com a camisa atleticana (14 como titular e 4 como reserva) e um gol marcado. "Ele (Geninho) deixa o ambiente alegre, se dá bem com todo mundo. Estou muito contente agora."
Adaptado e entrosado com o restante do elenco, Julio só pensa em prolongar a boa fase. As bruxas parecem ter sido vencidas. "Mas a luta para mim é constante."
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano