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A secretária estadual de Esporte, Turismo e Lazer, Márcia Lins, revelou nesta segunda-feira (16) que o Governo do Rio estuda uma alternativa para alterar o projeto de reformas do complexo do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 e manter, com isso, o Parque Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros. Na proposta inicial enviada à Fifa, os dois locais seriam demolidos e construídos em um outro lugar por causa da necessidade de se ter no estádio uma área destinada a patrocinadores, autoridades, imprensa e convidados vips da entidade.

A possibilidade de mudança de rumo no projeto se deve pela alteração dos recursos para financiar as obras. Se antes era por meio de uma Parceria Público Privada (PPP), agora vai ser com uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que oferece até R$ 400 milhões para cada arena do Mundial no Brasil. Ou seja, dinheiro público. Com isso, surgiu a possibilidade de se utilizar espaços no entorno do estádio.

"A ideia da PPP (Parceria Público Privada) necessitava de um complexo. Agora a gente tem a possibilidade de usar áreas no entorno do Maracanã. Estamos analisando possibilidades. Há uma coincidência muito boa. Todas as áreas livres no entorno do Maracanã são públicas. Isso nos dá um cenário novo. Estamos estudando", disse Márcia Lins.

Segundo ponto turístico mais visitado do Rio de Janeiro, atrás apenas do Corcovado, o Maracanã ganharia uma grande área de lazer. O estádio seria ligado à Quinta da Boavista. Tombados pelo patrimônio histórico municipal, o Parque Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros poderiam ser, então, preservados.

"São dois projetos hoje em andamento. Um é o de obras do Maracanã propriamente dito, do estádio que vai ser o palco da final da Copa do Mundo. Esse projeto deve ficar pronto até o fim do ano para começarmos as obras em fevereiro como manda os prazos da Fifa. Por um outro lado você tem outros requisitos determinados pela Fifa para o entorno do Maracanã. São várias áreas que precisam ser disponibilizadas para a Fifa. Nesse outro projeto de entorno que comunica o Maracanã com a Quinta da Boavista estamos buscando alternativas para conseguir áreas disponíveis para que se minimize ou evite a tirada ou demolição desses equipamentos (Júlio Delamare e Célio de Barros). Ou seja, ainda não é definitivo (a demolição). Definitivo é que temos que cumprir o que assinamos com a Fifa. Todas as áreas precisam ser entregues nas dimensões que eles pedem", completou Márcia Lins.

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