| Foto: Albari Rosa / Foto Digital, Arquivo Gazeta do Povo
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O Campeonato Paranaense mal retornou e já teve sua primeira grande polêmica. Em um briga lá e cá na Justiça, as rádios do estado ganharam o direito de irem aos jogos da competição, o que estava proibido inicialmente.

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No protocolo formalizado para que o mata-mata do Estadual fosse realizado, apenas integrantes do DAZN, que é quem tem os direitos de transmissão das partidas, estavam autorizados pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) a entrar nos estádios.

Na sexta-feira (17), a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Estado do Paraná (Aerp) e o Sindicato das Empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado do Paraná (Sert-PR) entraram com uma ação para que as emissoras pudessem fazer o credenciamento.

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“Tentamos o diálogo, assim como fizemos um ofício que iríamos fazer uma redução drástica de funcionários nos estádios. Todos os envolvidos na cobertura teriam seus testes custados pelos veículos. Respeito a posição da Federação, mas entendemos que não poderíamos deixar de lutar por um direito constitucional”, disse Michel Micheleto, presidente da Aerp.

A juíza Dra. Carla Melissa Martins Tria, da 7ª Vara Cível de Curitiba, autorizou a presença de profissionais das emissoras de rádio e caso houvesse o veto, a FPF teria que pagar uma multa de R$ 100 mil cada descumprimento.

Porém, a Federação entrou com um recurso, que não foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que manteve a liberação das rádios para os jogos.

“O momento atual é de significativa preocupação com a saúde de todos, por conta da pandemia da Covid-19, mas isso não autoriza à Agravante a seletividade discriminatória dos profissionais que poderão ingressar nos estádios para o desempenho de sua atividade”, disse parte do ofício emitido.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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