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Avô herói | Reprodução Rede Globo
Avô herói| Foto: Reprodução Rede Globo

Interatividade

Qual o Atletiba mais inesquecível a que você já assistiu?

Final de 78Para muitas pessoas que conheço – inclusive eu – o Atletiba inesquecível foram os três de 1978, na decisão do Campeonato Paranaense. Obviamente, Cori campeão de novo, nos penais.Rogerhy Ney Buchmann

Bi, nãoFoi o da final de 2005, na Arena, a nossa casa, nosso templo. O Coxa estava sendo campeão em função do primeiro jogo no Pinheirão. Eu imaginei comigo: "bicampeão aqui dentro, nunca". Então brilhou a estrela de Dênis Marques, que fez um belo gol e levou a decisão para os pênaltis. E eis que um ex-coxa, Lima, bateu o último pênalti para o Furacão, selando o título para nós.Irineu Oliveira

Virada do FuracãoO de 14 de março de 1971. O Atlético perdia por 2 a 0, tendo um gol anulado e um pênalti perdido ainda no primeiro tempo. Mas como verdadeiro Furacão, no segundo tempo arrasou e venceu por 4 a 3, (gols de Nílson – dois –, Sicupira e Valtinho) muito comemorado, pois o jogo foi no campo do adversário.Gilmar Tadeu Strasbach

Tuta cala a ArenaSem dúvida foi a final do Paranaense-2004, em que o Coritiba saiu da Baixada com o bicampeonato. No segundo tempo, a torcida coxa deu show, empurrando o time e cantando "Cooooxa" sem parar por mais de 35 minutos. O gol saiu em um escanteio cobrado na direita, que encontrou a cabeça de Tuta (foto), que saiu mandando a torcida atleticana se calar.Robison D. Machado

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A eterna rivalidade do Atletiba vai ganhar um ingrediente extra no clássico de domingo, às 17 horas, na Arena. O jogo servirá como estréia diante do maior rival para todos no elenco do Coritiba. Já no Atlético, só o lateral-esquerdo Michel e o volante Marcelo Silva, entre os prováveis titulares, nunca participaram do principal confronto do futebol paranaense. Assim, o primeiro duelo entre os rivais após quase um ano e meio – o último ocorreu em outubro de 2005 – se transformou num verdadeiro choque da experiência contra a juventude.

Enquanto a base coxa-branca é formada por jovens recém-promovidos das categorias de base, o grupo rubro-negro possui velhos conhecidos dos torcedores e com história para contar ante o adversário do Couto Pereira.

A diferença de história em Atletibas também vai estar presente nos bancos de reservas. Guilherme Macuglia tem sua primeira grande chance na carreira no Alviverde. Bem ao contrário de Oswaldo Alvarez, que pelo Furacão já enfrentou o inimigo sete vezes – duas vitórias, dois empates e três derrotas (aproveitamento de 38%).

Mesmo apresentando um retrospecto irregular, Vadão ostenta duas conquistas importantes sobre o rival: a eliminação na Seletiva da Libertadores em 1999 e o Paranaense de 2000, quando o Coritiba lutava pelo bicampeonato.

"Para o treinador vai ser um pouco diferente. Ele (Macuglia) vem do Sul, conhece pouco da história do clássico. Mas certamente vai ouvir muita coisa nesta semana", reconheceu o craque Alex, maior ídolo coxa-branca nas últimas duas décadas e que atualmente defende o Fenerbahçe, da Turquia.

Mesmo antes da partida diante da Adap Galo – derrota em Maringá, 4 a 2, na quarta-feira – Macuglia já começou a ouvir muita coisa sobre o Atletiba.

"O Atlético é favorito, manteve a base do ano passado e nós estamos com uma equipe em formação", esquivou-se o técnico, que na terça-feira já se viu obrigado a falar do clássico.

Para Alex, se no caso dos treinadores a inexperiência pode pesar, entre os jogadores isso não deve ocorrer. Especialmente pelo sentimento de rivalidade a que os pratas da casa já estão habituados.

"Quando a bola rola é um jogo como outro qualquer. O sentimento de vencer o rival é o mesmo. O Marlos, o Mancha, o Pedro Ken, estão no Coritiba desde moleque, são coxas-brancas mesmo. Sabem muito bem o sentimento do torcedor de vencer o rival", afirmou.

Goleiro titular do time que levou o Atlético novamente à Primeira Divisão em 1995, Ricardo Pinto tem opinião contrária à de Alex. "Atletiba sempre será diferente. O cara que diz que é um jogo igual aos outros não sabe o que fala. Dá um friozinho na barriga. E por ser um grupo jovem e em formação, é inevitável que os jogadores do Coritiba sintam um desconforto no começo da partida", comentou o atual técnico do J. Malucelli. "A experiência sempre pesa. Por isso eu acredito que o Atlético é o favorito", completou o ex-camisa 1, que defendeu o Furacão até 1997.

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