O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, explicou, nesta segunda-feira (4), o motivo da dispensa repentina do meia Ricardinho titular absoluto da equipe, e do volante Zé Luis, reserva imediato. A medida teve que ser tomada, de acordo com o dirigente, porque a dupla tentava influenciar o trabalho do técnico Dorival Júnior.
De acordo com Kalil, a saída dos dois atletas foi necessária para preservar a hierarquia dentro do Atlético-MG. Eles estavam questionando para terceiros aspectos como horário de treinos e de viagens.
Ainda segundo o dirigente, o problema com Ricardinho é antigo. Antes de Dorival Júnior, Celso Roth, em 2009, e Vanderlei Luxemburgo, no ano passado, também já haviam pedido a saída do jogador. Em ambas os treinadores foram convencidos a mudar de ideia. Luxemburgo, aliás, também havia solicitado a saída de Zé Luis. Em sua carreira, Ricardinho coleciona problemas de comportamento. Foi assim no São Paulo e no Corinthians.
"O departamento de futebol trouxe para mim um problema e pela terceira vez. O terceiro treinador diferente me pede a mesma coisa. É aquela história da mãe coruja, que vê o batalhão todo marchando errado e só o filho está certo", analisou Kalil, que revelou que o pedido vem de 40 dias, mas só foi decidido na segunda-feira. Por conta do jogo em Presidente Prudente, pela Copa do Brasil, a dispensa foi adiada.
Curiosamente, Dorival Júnior chegou ao Atlético-MG depois de perder uma queda de braço contra outro astro de um elenco que comandava. No ano passado, quando treinava o Santos, pediu que a diretoria santista punisse Neymar, não foi atendido, e acabou deixando o clube paulista.
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