A chuva resolveu dar uma trégua, o GP do Japão não teve muitas surpresas, mas sobraram emoções. Na madrugada deste domingo, o finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, foi o vencedor ao ultrapassar o italiano Giancarlo Fisichella, da Renault, na última volta. Esta foi a sétima vitória de Raikkonen na temporada.
Raikkonen confirmou que é realmente um dos melhores pilotos da temporada. Na definição do grid, no sábado, o finlandês teve o motor de seu carro quebrado e a troca custou a perda de dez posições na largada. Raikkonen saiu na 17ª posição e ganhou a corrida.
O campeão da temporada, o espanhol Fernando Alonso, que largou na oitava posição, ficou em terceiro. A quarta colocação foi da Williams do australiano Mark Webber.
Com o resultado, Alonso chegou aos 123 pontos no campeonato de pilotos. Raikkonen somou 94 e mantém a segunda colocação. O alemão Michael Schumacher ganhou dois pontos e é o terceiro com 62, deixando o colombiano Juan Pablo Montoya para trás e com a quarta posição.
Renault mostra força e Schumacher tem bom desempenho
A corrida não foi boa para os brasileiros. Antônio Pizzonia, da Williams, perdeu o controle do carro no mesmo lugar que escapou na volta de aquecimento para o treino de classificação, e acabou fora da corrida. Confirmado pela escuderia inglesa para as duas últimas corridas da temporada - Japão e China -, Pizzonia vem perdendo boas oportunidades de mostrar o seu valor.
Rubens Barrichello cometeu um erro e acabou pagando por isso. Logo na largada, o brasileiro da Ferrari não conseguiu manter seu carro na pista e acabou na brita. Teve um pneu furado, foi obrigado a ir para os boxes e terminou a prova na 12ª posição. Felipe Massa fez seu papel. Com a Sauber, o piloto fez uma corrida sem sustos e foi o décimo melhor.
Por alguns momentos, os torcedores japonenes puderam ver o velho campeão Schumacher na pista: o alemão chegou a liderar a corrida por algumas voltas, se defendeu muito bem, só foi superado pela potente Renault de Alonso e conquistou o sétimo lugar. O carro francês deu mais uma mostra de que é muito superior a versão construída pela Ferrari para este ano.
E a Renault mostrou toda a sua força em Suzuka. Alonso foi para cima dos adversários e não tomou conhecimento. Fisichella andou no pelotão da frente todo o tempo e só foi batido pela McLaren, reconhecidamente o melhor carro da temporada, de Raikkonen na última volta.
Juan Pablo Montoya não conseguiu cumprir seu papel de somar pontos para a McLaren na luta pelo título de construtores. O colombiano bateu forte, logo na segunda volta, na entrada da reta dos boxes. O acidente forçou a entrada do safety car, que permaneceu na pista até a sétima volta.
Ralf Schumacher mostrou que a pole obtida no sábado teve ajuda da chuva. O alemão da Toyota largou na frente, mas não pôde manter o posto com a pista seca, acabou superado e na oitava colocação. Seu companheiro de equipe, o italiano Jarno Trulli, foi vítima de mais uma trapalhada de Takuma Sato (BAR) - o japonês forçou uma ultrapassagem e tirou Trulli da corrida ao se chocar com o carro do adversário.
A Minardi do holandês Cristijan Albers pegou fogo quando o piloto parava para o reabastecimento. Albers voltou para a pista com o carro reserva e ficou em último lugar.
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