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Arena

Clube e OAS se aproximam

Ao mesmo tempo em que Atlético, governo do Paraná e prefeitura de Curitiba não chegam a um acordo sobre como cobrir os gastos extras para a conclusão da Arena da Baixada para a Copa de 2014, o clube se aproximou fortemente da construtora OAS, que deve ser a responsável por bancar a parte do Rubro-Negro nas obras.

A empresa, que já se beneficiaria do potencial construtivo, também receberia uma participação no estádio. As conversas entre o Atlético e a OAS começaram há duas semanas e evoluíram de forma positiva nos últimos dias.

Paralelamente, representantes do clube, do governo e da prefeitura se reunirão hoje para tentar o acordo que colocaroa fim ao imbróglio.

A sina que persegue os ídolos do Atlético repatriados até agora não perdoou ninguém. Os atacantes Lucas e Alex Mineiro são exemplos de jogadores que não conseguiram um bom desempenho no retorno ao Furacão. O meia Kléberson, aos 31 anos, parece trilhar um caminho parecido.Mas tem a esperança de um resultado diferente.

Sem jogar desde o dia 13 de abril, o Xaropinho conta estar re­­cuperado de uma distensão mus­­cular na coxa esquerda. Po­­rém, mes­­mo antes da lesão, vinha frequentando muito mais o banco de reservas do que o campo.

Até o presidente do Furacão, Mar­cos Maucelli, apontou Kléber­son como o jogador capaz de superar o péssimo retrospecto dos ídolos que voltaram ao clube. Pressão que o jogador diz não o intimidar.

"É uma responsabilidade boa. Todo mundo que voltou tentou dar o máximo. Mas, infelizmente, por uma série de fatores, não foi do jeito que gostariam. Quero muito e tenho certeza que vou ajudar o Atlético a conquistar um título im­­portante", disse o jogador, campeão nacional em 2001 pelo Atlético, e mundial em 2002 pela seleção brasileira, que momentaneamente torce para ser relacionado para o duelo com o Grêmio, domingo, na Arena.

"Muitas pessoas no momento não acreditam em mim, mas sou uma pessoa muito convicta. Che­guei aonde cheguei por ser muito confiante. Tenho certeza que vou corresponder a todos. No final, vamos ver", declarou.

Confiança, por sinal, é um termo recorrente no discurso de Kléberson. Ao afirmar, mais uma vez, que não voltou para o Furacão para encerrar a carreira, e que ainda pretende dar muitas alegrias aos torcedores rubro-negros, ele mostra acreditar que o time montado pelo técnico Adilson Batista pode brigar pelo topo no Brasileiro.

Diante da desconfiança da torcida, fruto do que a equipe produziu até agora na temporada, o Xaropinho prefere lembrar-se de dez anos atrás. "A imprensa e os torcedores podem não acreditar [no título]. Mas muitas pessoas esquecem como foi em 2001. Era a mesma coisa. Todo mundo querendo mandar jogadores embora, dizendo que o time era ruim, uma pressão grande. Falaram até que se o Atlético não acabasse com a noite, ela ia acabar com o Atlético", lembrou, citando a declaração de Mário Sérgio, que começou aquele campeonato como treinador, e posteriormente foi substituído por Geninho.

"Disseram um monte de coisas, que ninguém prestava. Mas no final das contas chegamos lá e conseguimos reverter isso", com­­pletou.

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