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O assédio do Flamengo ao zagueiro Juninho tem preocupado o técnico Gilson Kleina. “Isso mexe com a cabeça do jogador, que perde o foco e começa a ver outra situação”, alertou.

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Estrear com vitória em casa no Campeonato Brasileiro – 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no último sábado (14) – trouxe dois alívios imediatos ao técnico do Coritiba, Gilson Kleina. Além do ‘combustível moral’ que o time buscava depois de perder o título estadual para o rival Atlético, o treinador exaltou a vitória diante da torcida, já que mira um melhor rendimento no Couto Pereira para não passar sufoco no restante da temporada.

Nos últimos quatro anos, o Coxa brigou para não cair até as últimas rodadas. Por isso, Kleina não esconde que a principal arma da equipe para reverter esse retrospecto desfavorável tem de ser justamente o ‘fator casa’. Em 2015, o Alviverde teve o quarto pior aproveitamento como mandante na competição, com seis vitórias, oito empates e cinco derrotas.

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“Para fazer um campeonato seguro, você tem que fazer a diferença em seus domínios”, destacou o treinador. “Temos condições e qualidade para jogar de igual com todos os adversários, com estratégia e inteligência, para que a gente possa gostar do Brasileirão”, emendou.

O comandante coxa-branca ainda exaltou o benefício psicológico que a vitória sobre a Raposa traz, principalmente pelo confronto decisivo contra o Juventude, na Copa do Brasil. Como perdeu no Rio Grande do Sul por 1 a 0, o Coxa precisa vencer por dois gols de diferença no Couto, no duelo da próxima quinta-feira (19), às 19h15, para seguir vivo na competição.

“O desgaste emocional [pós-Atletiba] foi grande, então a vitória foi importante, principalmente por mostrarmos uma equipe aguerrida e que entrou com a mentalidade para vencer”, analisou Kleina que, por outro lado, alertou que não basta só vontade para fazer um bom Brasileirão. “Na Série A não adianta apenas raça e gana. A gente tem que jogar. Temos jogadores técnicos e esse pensamento tem que ser inserido”.