Alviverdes
Mudanças
Oliveira começa hoje a montagem do time para o Atletiba. Poderá contar com Bill, Rafinha e Léo Gago, que cumpriram suspensão no empate com o Avaí, e possivelmente Éverton Costa e Pereira, que se recuperam de lesões. Porém perdeu o volante Donizete e os laterais Jonas e Maranhão, suspensos.
Improvisações
O treinador terá de quebrar a cabeça para definir o time. Não há outro lateral-direito no elenco e os dois jogadores que atuam como primeiro volante, William e Djair, estão lesionados. O volante Gil ou o meia Willian Leandro podem ser improvisados na lateral, enquanto Léo Gago ou Gil, que costumam atuar um pouco mais à frente, podem ser recuados.
Uma carta simples, de poucas linhas e palavras ingênuas, escrita em letra cursiva por um garoto de apenas oito anos de idade, vai proporcionar hoje um encontro emocionante para o ex-jogador Dirceu Krüger, um dos maiores ídolos da centenária história do Coritiba.
Há 41 anos, quando o "Flecha Loira" esteve internado no quarto 414 do Hospital Cajuru após romper as alças intestinais em um partida contra o Água Verde, o ponta de lança recebeu inúmeros gestos de apoio para sua recuperação. Um deles veio do então torcedor mirim coxa-branca Ernani Cartaxo Neto.
A mensagem carinhosa, que pediu "melhoras ao amigo", enviada em 16 de abril de 1970, ficou perdida por quatro décadas. Até ser encontrada recentemente por Krüger, hoje com 66 anos. "Estava procurando algumas coisas e de repente vi essa carta, abri, li e pensei: Que legal isso. Fiquei muito feliz", disse o craque, que então teve a ideia de marcar o encontro com Cartaxo, atualmente dono de um açougue em Curitiba.
"Ele me ligou dizendo que era o Krüger, mas nem me toquei e disse que não conhecia nenhum Krüger. Aí ele falou que era do Coxa, citou a carta e comecei a lembrar, os flashes começaram a passar por minha cabeça", contou o autor do bilhete, ansioso e ainda surpreso com a possibilidade do encontro com o ídolo de infância. Na época, ele pediu para a mãe deixar a carta no hospital.
Fanático pelo Coritiba, Cartaxo revelou que essa não é a única ligação que tem com o ex-jogador. Certa vez, quando era um pouco mais velho, foi ao Couto Pereira assistir a uma partida contra o Colorado. Sem ingresso, foi barrado na entrada. Até avistar Krüger.
"Cheguei para ele e expliquei que havia mandado a carta, mas acho que ele nem se lembrava. Fomos andando e, quando iam me impedir de entrar no estádio novamente, ele falou para o porteiro: Pode deixar que o menino está comigo. Acabei ficando e vi a partida de dentro do gramado", relembrou Cartaxo, empolgado com a chance de contar pessoalmente a história ao ídolo.
Com poucas lembranças de sua carreira, já que quase todos os jornais e fotos que guardava foram roubados, Krüger dá valor especial à relíquia enviada por Cartaxo. "Ainda mais por ser de um garoto de oito anos. Vamos ver se agora a gente bate um papo e conta mais umas histórias", disse o Flecha.
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