Robert Kubica, da BMW-Sauber, teme que as novas asas dianteiras dos carros de Fórmula 1 possam provocar alguns sérios acidentes no calor da disputa desta temporada, a menos que os pilotos tomem um cuidado extra.
Na terça-feira, o polonês, que escapou milagrosamente de um sério acidente no Canadá em 2007, disse a jornalistas após treinar com o novo carro de sua equipe para 2009 que as asas representam um problema particular.
Parte das mudanças aerodinâmicas desenvolvidas com a finalidade de facilitar a ultrapassagem, as asas ficaram 400 mm mais amplas e mais baixas do que eram antes, e não podem ser vistas pelo piloto de dentro do cockpit.
"Com esta enorme asa dianteira, maior que os pneus, nós teremos de ser muito cuidadosos não apenas na primeira curva mas principalmente quando você achar que deve ultrapassar o cara e você fecha a linha", disse Kubica.
No acidente em Montreal, Kubica se chocou com o italiano Jarno Trulli, da Toyota, após sua asa dianteira quebrar. A velocidade fez o carro levantar antes de bater em uma parede de concreto e capotar várias vezes.
O polonês também lembrou o acidente envolvendo o brasileiro Luciano Burti, que entrou em uma barreira de pneus enquanto corria pela Prost na Espanha em 2001, após uma colisão com Eddie Irvine.
Com sorte, Burti não morreu no acidente, mas não disputou corridas de F1 desde então.
O chefe da equipe de Kubica, Mario Theissen, disse que a BMW está mais preparada do que nunca para fabricar as novas asas dianteiras.
Sob o novo regulamento, o piloto também tem a alternativa de mover as asas para cima ou para baixo durante a corrida através de um botão instalado no volante.
"Durante a corrida, se houver algum problema em algum setor você pode mudar a asa, mas eu não acredito que seja um ferramenta capaz de aumentar as oportunidades de ultrapassagem", disse Kubica.
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