Tricolores
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Três reforços foram apresentados ontem na Vila Capanema: o zagueiro Leandro Silva que já vinha treinando com o elenco o lateral George e o atacante Ricardinho. O último, anunciado como "um sonho do presidente", registra sua segunda passagem pelo Paraná. "Estou muito feliz em voltar. Sai bem daqui em 2008 e já queria ter voltado antes", afirmou Ricardinho que, naquele ano, defendeu o Tricolor na Série B. Os três novos atletas foram regularizado na quarta-feira, último dia para a inscrição de jogadores no Paranaense.
Novo diretor
Segundo o vice de futebol Paulo César Silva um novo diretor de futebol deve ser anunciado no clube hoje ou na próxima segunda. Guto de Mello, que ocupava o cargo, se demitiu na última quarta. Silva disse que já convidou uma pessoa para o trabalho. "É da velha guarda e já teve envolvimento lá atrás com o Pinheiros", afirmou.
Em meio ao entra-e-sai de jogadores no time do Paraná ao longo do Estadual, ficou difícil para a torcida recordar facilmente a escalação da equipe. A lateral direita é, talvez, a única posição que não desafia a memória. O nome de Paulo Henrique vem sendo repetido e decorado a cada jogo.
A alta rotatividade de atletas, que já resultou em quase 40 jogadores utilizados na temporada, não atingiu o camisa 2 paranista, que se tornou uma exceção no elenco. O jogador entrou em campo em todas as 16 partidas do Paraná no ano e não esteve no time titular apenas nos 45 minutos iniciais da estreia do Tricolor no Paranaense, contra o Corinthians-PR. Não saiu mais da equipe. "Fico feliz porque o trabalho está sendo reconhecido. Tenho trabalhado firme para ajudar o Paraná no que for preciso", diz Paulo Henrique.
Vindo da Ferroviária de Araraquara (SP), o sul-matogrossense desembarcou na Vila Capanema no ano passado, mas se firmou de vez no time em 2011. O jovem atleta, de 21 anos, vive um momento de "intocável" na posição, tanto que passou todo o primeiro turno do Estadual sem um reserva para brigar de fato pela vaga na equipe principal. Tranquilidade que acabou nesta semana, com a chegada de George.
Paulo Henrique aprovou a concorrência, pelo menos no discurso politicamente correto. "É sempre bom ter uma disputa sadia, ter alguém ali que possa entrar e fazer um bom trabalho também. Se eu precisar ficar de fora, eu sei que existe jogador para corresponder", fala.
"Ele [Paulo Henrique] é um bom menino, muito profissional e precisávamos de alguém com ele, mesmo porque o Paraná precisa de dois [atletas] para cada posição. Vai ser importante para o crescimento dele", analisou o técnico Ricardo Pinto que, desde que assumiu o comando paranista, procura trabalhar para corrigir alguns defeitos do lateral titular. "Ele precisa, como todos os outros, melhorar bastante a forma de marcação, a cobertura. Mas o Paulo é um jogador regular, moderno e vai dar conta", afirma o treinador.
A dificuldade em marcar é natural em um lateral com vocação ofensiva. Dentro das quatro linhas, Paulo Henrique diz que procura se inspirar no futebol praticado pelo companheiro de posição Cicinho, hoje no Villarreal, nos bons tempos de São Paulo.
Apesar do gosto pelo ataque, o primeiro gol com a camisa Tricolor no ano veio apenas no Paratiba do último domingo e representou um alívio para o jogador. "Eu estava me sentindo um pouco para baixo. O gol dá um pouco mais de confiança, tranquilidade para a gente repetir um bom trabalho nas próximas partidas", diz o lateral que repete a titularidade no próximo domingo, na partida em casa contra o Roma.
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