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O Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio de Janeiro, informou nesta terça-feira que não foram encontrados vestígios de pólvora nas mãos do jogador Adriano. Segundo a polícia, o resultado deu negativo também na perícia feira nas mãos de Adriene Cyrilo, de 20 anos, que foi atingida por um tiro na mão na véspera de Natal, dentro do carro do atacante do Corinthians, na saída de uma boate na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O atacante prestou depoimento na última quinta-feira (29), e participou da reconstituição da cena na qual teria ocorrido o tiro acidental que atingiu a mão esquerda de Adriene. Como as versões do atleta e da jovem eram conflitantes - ela dizia que a arma estava na mão de Adriano, que argumenta o contrário -, todos passaram por uma acareação e a moça admitiu que foi ela quem manuseou a arma.

Diante das contradições dos depoimentos e da acareação, Adriene admitiu que estava mentindo. Desde o início, o atacante - primeiro a amigos e depois, no depoimento à polícia - vinha afirmando que estava no banco do carona, na frente, enquanto que Adriene dizia que ele estava no banco traseiro. A versão foi apresentada pelas outras três mulheres e o amigo do jogador, que dirigia o carro, o PM reformado Julio Cesar Barros, dono da arma.

Caso fosse comprovado que Adriene estava mentindo, ela poderia ser indiciada por denúncia ou ação caluniosa. No entanto, com a confissão no decorrer da investigação, a jovem foi beneficiada pelo chamado "arrependimento eficaz" e por isso não será indiciada.

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