Sem jogar desde o último dia 18 de julho, quando entrou em campo contra o Goiás, pela 12ª rodada do Brasileirão, e longe até mesmo dos treinamentos com o restante do grupo desde então, Leandro Amaral era esperado na manhã desta terça-feira no CFZ para uma reavaliação pelo departamento médico do Fluminense, mas uma nova lesão no joelho direito, que já passou por duas cirurgias somente esse ano, atrapalhou os planos e dificilmente o atacante voltará a vestir a camisa tricolor nesta temporada.
Há, inclusive, a possibilidade de o jogador não atuar mais pelo clube. Tudo depende de uma análise do chefe do departamento médico, Victor Favilla, após encontro que aconteceu nesta terça com o ortopedista particular de Leandro, Moisés Cohen, em São Paulo.
"O Leandro tinha que se reapresentar hoje (terça-feira) pela manhã, mas sentiu um novo problema no mesmo joelho e o médico dele nos comunicou que foi necessária uma intervenção, que não foi cirúrgica. Mandamos o doutor Favilla (chefe do DM) para São Paulo para acompanhar o processo e ele vai nos passar exatamente o que está acontecendo", explicou Mário Bittencourt, gestor do futebol tricolor.
Apesar da precaução do dirigente, sabe-se que Leandro Amaral tem uma artrose no joelho direito, conforme revelou o próprio pai do jogador, o que tem causado dores insuportáveis diante de exercícios físicos de alto rendimento. Donos de um dos maiores salários do elenco, o atacante pode até mesmo ter seu contrato, que dura até o fim de 2010, rescindido ou refeito de acordo com o parecer de Favilla.
"Primeiro temos que ver o parecer do médico para sentar e conversar. Há um contrato de empregador e empregado, com direitos e deveres. O Fluminense tem que cumprir com sua parte, e o Leandro com a dele. Não posso falar em rescisão sem ver o parecer do doutor Favilla. Temos que ver por quanto tempo esse problema médico vai durar. O atleta tem que saber que se ficar constatado que ele não pode jogar futebol, vai ter que arcar com as consequências", explicou Bittencourt.
Mesmo que não admita publicamente, a diretoria tricolor busca alternativas para solucionar a situação do jogador.
"Incomoda pelo atleta que ele é, mas está com um problema de verdade e temos que solucionar. Óbvio que queríamos que ele jogasse. Vamos ver o melhor possível para os dois lados".
Sobre o distanciamento de Leandro Amaral do restante do elenco nas últimas semanas, Mário Bittencourt foi objetivo: "Tenho a obrigação de oferecer o melhor médico ao atleta, mas ele tem o direito constitucional de operar com o médico dele. E arcar com a responsabilidade. O fato de ele estar fora é por conta do médico ser de São Paulo".
Aos 32 anos, Leandro Amaral pouco entrou em campo em 2009 com a camisa do Fluminense e não marcou um gol sequer na temporada.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Quase 40 senadores são a favor do impeachment de Moraes, diz Flávio Bolsonaro
BR-266: estrutura que sobrou da ponte entre Maranhão e Tocantins é demolida por implosão
Deixe sua opinião