Com pouco tempo para conhecer o elenco que terá em mãos, o técnico Sérgio Soares terá em Leandro Niehues um forte aliado na montagem do time para a partida com o Vasco, nesta quarta-feira (6), às 22 horas, na Arena.
O auxiliar-técnico é funcionário permanente do Atlético, e conhece todas as características dos jogadores que estão no CT do Caju. "Ainda não conversei com o Sérgio, mas o papel do assistente é dar sequência ao trabalho do treinador que está saindo, principalmente porque o time está bem no Brasileiro (quinto colocado). A gente apresenta as qualidades de cada atleta, mostra quais deles podem ser mais exigidos, quais as opções que temos", explicou, dizendo em seguida que ainda não sabe quem de fato estará no comando do time no banco de reservas na quarta.
"Isso depende do treinador. Ele chega ao clube nesta terça à tarde e comanda o treino. Mas se ele precisar estou pronto para ajudar", garantiu Niehues, que já comandou o time em parte do Paranaense e nas primeiras rodadas do Brasileiro deste ano.
O auxiliar revelou acompanhar a carreira do novo técnico do Furacão, especialmente a passagem de Soares pelo Santo André. "Sei do jeito que ele costuma trabalhar. Além disso, o Branquinho foi uma indicação minha para Atlético. Outro jogador do Santo André que indiquei foi o Bruno César, mas chegamos tarde demais", lamentou. Bruno César hoje é destaque o Corinthians. Rodriguinho, do Fluminense, seria outra pedida de Niehues.
O auxiliar-técnico confia na seqüência de bons resultados, mesmo com a troca de comando. Segundo ele, o trunfo está nas peças de reposição que o atual elenco do Furacão permite fazer. "No começo do ano, a gente não tinha opções. Houve uma reconstrução do elenco e alguns jogadores chegaram bem depois. Por exemplo, o Maikon Leite, o Guerrón, o Nieto entre outros. Isso faz toda a diferença. Além disso, tem o fator motivacional para os que não estavam sendo utilizados por opção do professor Carpegiani, Todo mundo quer mostrar que tem condições de jogar para o novo treinador", ressaltou.
Críticas
Criticado no período em que foi promovido a técnico, o auxiliar se defende e dizendo que fez um bom trabalho, dentro das condições do momento. "Na final do Paranaense, que perdemos para o Coritiba, eu não tinha o Bruno Mineiro, que estava machucado, e vinha fazendo muitos gols. Não tinha opção na lateral-direita também. Coloquei o Valencia (hoje no Fluminense) no setor e ninguém entendeu, mas meu objetivo era que marcasse o Renatinho, que era um dos melhores jogadores do Coritiba naquele momento. No começo do Brasileiro, não tínhamos o mesmo elenco e fomos prejudicados pela arbitragem, especialmente na estreia contra o Corinthians. Só não viu isso quem não quis", argumentou.
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