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Bruno Mineiro (ao fundo) fez cinco gols em três jogos, resultado do meio de campo mais ofensivo, com Netinho e Paulo Baier | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Bruno Mineiro (ao fundo) fez cinco gols em três jogos, resultado do meio de campo mais ofensivo, com Netinho e Paulo Baier| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Marketing

Um evento hoje, no centro de Curitiba, marcará a apresentação do patrocínio conjunto da empresa Spaipa/Coca-Cola à dupla Atletiba. O acordo deverá incluir a exclusividade da comercialização de bebidas nos bares dos estádios, além de espaços publicitários na Arena, no Couto Pereira e nos centros de treinamentos. Não está descartada a utilização de espaços nas camisas dos clubes.

Sem baixas

Manoel, Chico, Valencia e Márcio Azevedo entraram em campo pendurados contra o Cascavel. Mas conseguiram passar em branco – o único cartão amarelo da partida foi para o atacante Javier Toledo – e poderão enfrentar o Paraná no fim de semana. Os dois últimos foram substituídos no segundo tempo por precaução.

Copa do Brasil

Na quinta-feira, 21 horas, o Atlético recebe o Sampaio Correa, pela Copa do Brasil. Empate por 0 a 0 ou qualquer vitória classifica o Rubro-Negro para as oitavas de final.

  • Confira a ficha técnica do jogo

Em uma semana, 4 a 0 no Pa­­ranavaí, 4 a 1 no Corinthians Pa­­ra­­naense e 5 a 0 no Cascavel. Re­­sultado de um Atlético mais solto, segundo os jogadores, que não economizaram elogios ao estilo do técnico Leandro Nie­hues após o time voltar a golear, sábado, na Arena. Ficou clara a preferência em relação à excessiva preocupação de Antônio Lopes com a defesa.

"Cada treinador tem uma filosofia. O Leandro quer que a gente mantenha a posse de bola. Quer que jogue mais", diz o meia Pau­lo Baier. "É a característica dele. Fala para o time atacar bastante, ser alegre, e nos dá liberdade pa­ra sair também", afirma o za­­gueiro Rhodolfo, autor de um gol em cada uma das goleadas.

Há cinco partidas no cargo – antes da sequência de jogos na Baixada, a derrota por 1 a 0 para o Iraty e o empate por 1 a 1 com o Sampaio Correia, pela Copa do Brasil, ambas fora de casa –, Niehues aposta no controle do jogo. "Não tem como você levar o gol se tiver a bola. Evidentemente que com objetivo. Não adianta ficar só tocando para o lado. A equipe tem de saber a hora de atacar, dosar o jogo e se movimentar para desorganizar a defesa adversária", explica.

Algo que começa de trás para a frente. "Temos trabalhado bastante a saída. Antes estávamos pe­cando nisso, dando muito chutão", diz o meia Netinho, po­­sicionado pelo treinador como segundo volante justamente pa­­ra reforçar a ligação. "Agora dificilmente o (goleiro) Neto tem de quebrar a bola para a frente. Com o Netinho e o Baier temos muita qualidade no meio", atesta o zagueiro Chico.

Baier, ao voltar de contusão, reassumiu a condição de cérebro do time – trunfo que Lopes não tinha. E também diz colher frutos da nova organização. "A bola chega mais para mim e criamos mais oportunidades de gol. Não estamos rifando. Há mais confiança para tocar, mesmo que o companheiro esteja marcado."

Melhor para os atacantes. Javier Toledo tem se destacado pelas assistências, enquanto Bru­­no Mineiro fez cinco gols nos três últimos jogos e disparou na artilharia do Paranaense, com 11. Ele até eolgiou o ex-treinador, mas depois aderiu ao discurso geral. "O Lopes estava fazendo um belo trabalho. Agora com o Leandro está excelente. Deixou o time mais solto, jogando mais para a frente."

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