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Desta vez não vai haver espera e nem técnico interino. Se Givanildo Oliveira cair, um novo comandante estará esperando pelos jogadores tão logo voltem ao CT do Caju. Enquanto o atual treinador prepara a equipe para o jogo de sábado contra o Botafogo – provavelmente sua última chance de manter o emprego – a diretoria trabalha fazendo contatos com possíveis substitutos.

Emerson Leão foi procurado pelo Rubro-Negro. Paulo Bonamigo também. Além deles, os nomes de Toninho Cerezo e Adílson Batista compõe a lista de candidatos ao cargo.

Há pouco mais de um mês no comando da equipe, Givanildo não conseguiu frear a queda livre que começou com o abandono do alemão Lothar Matthäus. Ele ainda não venceu. Sob sua tutela, o Atlético foi eliminado da Copa do Brasil no empate contra o Volta Redonda e perdeu para Fluminense e Santos na largada do Brasileiro. Resultados que tornam praticamente impossível a permanência caso o time não reaja no Rio de Janeiro.

De dentro do próprio clube surgiu a notícia de que Leão, demitido domingo pelo Palmeiras, é um nome forte. Figura carimbada em programas de televisão desde que deixou o Alviverde paulista, o treinador não esconde que foi já procurado por outros clubes. "Mas não me sinto muito confortável porque são times que têm treinador no momento", ressalvou.

Corinthians (de Ademar Braga) e Flamengo (de Waldemar Lemos) também pensam em contratá-lo. As situações não são de crise, mas parecem com a do Atlético. Os jogos de ontem definiriam o futuro dos técnicos: o Timão contra o River Plate, pelas oitavas-de-final da Libertadores, e o Fla diante do Atlético-MG, no Maracanã, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil (leia mais na página 5).

Além da concorrência, o alto salário de Leão também pode ser um empecilho para que assuma o Atlético. Ele ganharia cerca de R$ 250 mil por mês em seu último emprego, quantia totalmente fora do planejamento rubro-negro. O salário de Lothar Matthäus, pago em parceria com a empresa inglesa Stellar Group, era de cerca de R$ 150 mil – e era compensado com o retorno de marketing trazido por uma estrela do futebol mundial. Já o de Givanildo não passa de R$ 50 mil.

Melhor sintonizado com a realidade financeira do clube está Paulo Bonamigo, inativo desde que foi demitido do Marítimo (POR), há pouco mais de um mês. Segundo uma pessoa ligada ao ex-treinador de Coritiba e Paraná, basta o cargo ficar vago para Bona ser chamado pelo Furacão.

Já negociaram nesta temporada com o Atlético e podem voltar à pauta Toninho Cerezo, que recentemente deixou o Guarani, e Adílson Batista, atual técnico do Figueirense.

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