O comprometimento na preparação hoje pode refletir daqui a três anos no desempenho em Londres, em 2012, avalia o presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Esportivo (IBME), Thiago Mansur. "Com a diminuição do investimento, muitos atletas mudam sua preparação, deixam de participar de alguns eventos por falta de dinheiro e isso pode fazer a diferença", afirmou o especialista, que não arrisca um palpite de quando a crise pode dar um alívio.
Ele comenta que, com a retração na economia, o freio nos gastos das empresas atinge antes e com mais força os departamentos de marketing, por isso a redução no apoio. A dica para aliviar o drama dos atletas é recorrer às leis de incentivo ao esporte. "É um recurso cada vez mais importante e que não representa um ônus para a empresa", defende.
O expediente faz parte do planejamento do Comitê Olímpico Brasileiro. A entidade apresentou este ano três projetos e planeja mostrar outros três ao Ministério do Esporte.
"A crise tornou a captação mais difícil, mas as grandes empresas continuam interessadas em apoiar o esporte", confia a superintendente executivo do COB, Marcus Vinícius Freire.
Em um dos projetos aprovados, o COB quer captar R$ 20 milhões para a preparação do primeiro ano do novo ciclo olímpico.
Thiago Mansur dá um conselho a quem conseguiu fidelizar os patrocinadores. "O importante é garantir a maior exposição possível da marca, com a participação em eventos, a manutenção de um site, um blog, por exemplo", explicou. (ALM)
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