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Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA | Divulgação/Polícia de Plam Beach
Ficha da prisão de Sônia Hadad Hernandes, divulgada pela polícia de Palm Beach, nos EUA| Foto: Divulgação/Polícia de Plam Beach

Curitiba tem uma Lei de Incentivo ao Esporte desde setembro de 2002. O mecanismo de apoio aos esportistas da cidade consiste na dedução de R$ 3 do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de entidades sem fins lucrativos (clubes, ongs, federações e associações) para cada R$ 1 destinado a projetos esportivos de pessoas físicas ou jurídicas também sem fins lucrativos.

Os projetos precisam ser aprovados pela comissão de incentivo ao esporte, formada por atletas, paraatletas, vereadores, representantes da procuradoria do município e da Secretaria de Esporte e Lazer (SMEL). Entre os beneficiados estão a tenista Teliana Pereira, o esgrimista Athos Schwantes e o canoista Evaldo José Nascimento Ramos. O valor destinado pela lei pode variar de R$ 1 mil a R$ 4 mil por semestre, dependendo do ranqueamento do esportista.

Integrante do grupo de discussão que ajudou a elaborar a lei, o triatleta Juracy Moreira Júnior pede uma revisão no projeto curitibano. "É legal, válida, ajuda quem não tem condições nem para comprar um par de tênis para correr. Mas para os atletas de elite, pelo baixo valor que é destinado, não faz muita diferença. Por isso eu saí", afirmou ele.

Para Celso Sawaf, diretor de incentivo ao esporte e promoção social da prefeitura de Curitiba, o aumento no valor oferecido aos desportistas depende diretamente da arrecadação da lei. "Na verdade estamos tratando de um incentivo e não de patrocínio. No caso do Juracy, acredito que o projeto já cumpriu o seu papel. Atualmente ele possui vários patrocínios. O Juracy é um atleta olímpico e muito respeitado pelo município. E sempre que precisar, será contemplado", comentou Sawaf.

Segundo a SMEL, o programa distribuiu em 2006 pouco mais de R$ 1 milhão para atletas curitibanos (494 projetos) (CEV)

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