Vencer Cuba e levar o ouro na decisão do Pan de Winnipeg, em 1999, foi doce vingança para o vôlei feminino brasileiro. Em 1999, o Brasil ganhou três dos quatro jogos que fez contra Cuba – dois deles no Pan. Bernardo Rezende, o técnico, atribui as vitórias à força de um time de "operárias" que tinha nas atacantes Leila e Virna, aos 27 anos, e na levantadora Fofão, aos 29, as veteranas de um grupo renovado. No Canadá, as vitórias sobre as cubanas levaram ao ouro.

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"Foi um Pan maravilhoso. Era um time verde, mas treinou muito e tudo aconteceu da forma como eu nunca tinha visto. O grupo pôde contar com todas as peças, das veteranas às novatas", conta Leila, de 34 anos, que vinha da geração de bronze de Atlanta e nutria grande rivalidade com as cubanas.

No banco de reservas, ela viu a atacante Mireya Luís dançar salsa na vantagem de Cuba. Mas viu também o semblante da cubana em desespero. "Só nós acreditávamos que o Brasil poderia vencer Cuba naquele momento."

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