Um dos maiores nomes do esporte mundial e considerado o atleta do século nos Estados Unidos, Muhammad Ali festeja nesta quarta-feira seus 65 anos.
Ex-campeão mundial e olímpico de boxe, Ali marcou o mundo não só pelo desempenho no ringue, mas também por suas convicções sobre diversos assuntos, como política e religião. Ao chegar à idade que permite a um cidadão americano aposentar-se, ele deve comemorar em casa, no Paradise Valley, perto de Phoenix, no Arizona.
Nascido Cassius Marcellus Clay, o pugilista recebeu o nome de Muhammad Ali após se converter ao islamismo, em 1964. Após três conquistas de cinturão dos pesados e um título olímpico, em 1982 Ali passou a conviver com a sua maior e mais longa batalha: contra o Mal de Parkinson. Segundo os médicos, Muhammad Ali estava sofrendo daquilo que poderia ser chamado de Parkinson dos pugilistas, doença causada pelos sucessivos golpes na cabeça. Em 1988, em entrevista ao jornal americano "New York Times", Ali falou sobre a doença:
"Eu tenho mal de Parkinson. Mas eu não sinto dores. Se eu tivesse bem de saúde, se eu tivesse vencido minhas duas últimas lutas, as pessoas teriam medo de mim. Agora, elas sentem pena de mim. Elas achavam que eu era o Super-homem. Agora, elas podem dizer: "ele é humano como nós. Ele tem problemas"."
Apesar da doença, Muhammad Ali continua aparecendo em eventos esportivos no mundo inteiro. Uma de suas últimas aparições foi no clássico do futebol americano universitário, o Orange Bowl, no dia 2 de janeiro, em Miami, quando foi homenageado. Em matéria do jornal americano "The Chronicle", Hana Ali, uma das nove filhas do ex-pugilista, fala sobre o pai.
"As pessoas naturalmente ficam tristes por ver os efeitos da doença. Mas se elas realmente o vissem no dia-a-dia dele, elas não ficariam com pena dele. Ele vive uma paz completa e ele está aqui aprendendo uma grande lição."
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