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São Paulo – Durante um evento realizado ontem que serviu para divulgar a Copa Libertadores e a marca patrocinadora do torneio, o presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolas Leoz, fez questão de falar sobre o veto à Arena. O dirigente também fez um balanço sobre o torneio e ainda cometeu o ato falho, pouco antes de dar início à entrevista coletiva, de chamar o Atlético Paranaense de Coritiba. Confira os principais temas abordados pelo cartola.

– Por que realmente o primeiro jogo da final não foi na Arena?

– É preciso respeitar o regulamento, que está muito claro. Em 2002 (pega um papel para ler), o São Caetano decidiu no Pacaembu; em 2003, o Santos foi ao Morumbi; em 1985, o Argentino Jrs teve que jogar na casa do Vélez; o Nacional de Medellín já foi obrigado a mandar partidas em Bogotá. Além disso, em 81 e 82, o Cobreloa trocou sua cidade (Calama) por Santiago. Fica a idéia: se todos os clubes participantes da edição 2006 se reunirem e pedirem a alteração das leis, a Conmebol certamente acatará.

– Qual motivo teria levado o Atlético não enviar um representante a esse evento?

– Não sei porque Fulano ou Beltrano não vieram... (neste momento, o representante da montadora Toyota avisa que houve o convite, mas o clube paranaense o ignorou).

– A Conmebol irá tomar alguma providência nos casos de violência entre torcidas, algo notado nesta decisão?

– Cada associação nacional precisa ficar atenta a isso. Já nos preocupamos com o número de pessoas que podem entrar nos estádios. Acho que isso é uma questão de segurança, basicamente. As polícias de cada cidade devem se preocupar com o problema e evitar brigas.

– Como a confederação tem visto a questão do racismo na América do Sul?

– Já fizemos uma retaliação pública quando ocorreu o episódio entre Grafite e Desabato. Esse manifesto foi publicado em alguns jornais do Brasil e Argentina. Espero, sinceramente, que isso não venha mais a acontecer. Evitaremos isso por todos os meios possíveis. Isto é algo triste para o espetáculo.

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