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Rubens Barrichello acena para o público no circuito de Montmeló | Josep Lago/AFP
Rubens Barrichello acena para o público no circuito de Montmeló| Foto: Josep Lago/AFP

Com uma força que ainda não ti­­nha sido vista em Barcelona, Lewis Hamilton terminou ontem como o mais rápido no último dia da pré-temporada da Fórmula 1. A marca de 1min20s472, a melhor da semana, colocou a McLaren na ponta pela primeira vez no circuito de Mont­­meló. Felipe Massa (Ferrari) foi o terceiro, Michael Schumacher (Mercedes), o sexto, e Rubens Barrichello (Wil­­liams), o sétimo.

O treino foi acirrado, com tempos mais próximos entre os principais competidores. Hamilton fez 1min20s472, seguido de perto por Mark Webber, da Red Bull, que fez 1min20s496 – Massa, logo depois, marcou 1min20s539.

A surpresa foi o piloto Adrian Sutil, da Force India, que ficou com a quarta posição, à frente de Sebas­­tian Vettel, também da Red Bull. Lucas di Grassi, com sua Virgin, foi o último dos 11 pilotos que testaram.

Apesar da sétima colocação, Barrichello acredita que a Williams, sua equipe, pode render mais que o esperado este ano. O brasileiro se diz realista, mas sonha com resultados expressivos.

"Estamos nos sentindo competitivos, mas acho que a Williams pode surpreender as pessoas neste ano. Mas é muito, muito difícil. Po isso, mantenho meus pés no chão, e trabalhando o máximo que eu puder. Mas sinto o carro em um nível competitivo", falou Barrichello.

"O limite do piloto é quando ele reconhece que já não consegue tirar a velocidade do carro. Até agora, graças a Deus, não chegou na minha porta. Fisicamente, eu acredito que muito provavelmente a lei da vida diz que aos 25 você está melhor do que aos 37, mas, dentro do carro, eu estou calejado com os problemas que tive no passado. Me sinto muito bem. Hoje, estou no pico da minha performance", seguiu.

Para Schumi, que chegou a liderar a tabela de tempos pela manhã, o resultado final das quatro sessões de testes realizadas ao longo do mês de fevereiro foi bastante positivo, e dá uma boa perspectiva para a abertura do Mundial de F-1, no Bahrein, no próximo dia 14 de março.

"Os quatro dias de testes aqui em Barcelona nos ajudaram a fazer progressos significativos, e me sinto um pouco confiante", disse o alemão. "É sempre difícil ‘ler’ os testes, mas conhecendo nosso programa, é justo dizer que os tempos nem sempre refletem o quadro real. Temos trabalhado em conjunto em muitos acompanhamentos e avaliações e obtive informações valiosas para análise antes do GP do Bahrein."

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