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O técnico José Roberto Guimarães confirmou ontem que irá conciliar o trabalho na seleção brasileira feminina de vôlei com o do clube italiano Scavolini Pesaro. Assim, seguirá no comando da equipe campeã olímpica em Pequim até os Jogos de Londres, em 2012.

O único empecilho para essa continuidade no cargo, segundo ele mesmo, era a intenção do presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, de mantê-lo no Brasil o tempo todo, trabalhando apenas na seleção. Situação que já foi superada.

"Estava acertado que eu ficaria na seleção, mas não foi anunciado porque ainda existia uma pendência. Eles não queriam que eu voltasse como técnico para a Itália, mas, antes da Olimpíada, não sabia como seria meu futuro e já tinha acertado contrato lá", contou Zé Roberto.

Agora, com permanência garantida, Zé Roberto já trabalha em duas frentes. A primeira é encontrar uma substituta para Fofão, a levantadora de 38 anos se despediu da seleção. "Quero ajudar na formação da nova levantadora, que é agora o calcanhar de Aquiles da seleção feminina", comentou o treinador.

O treinador também já avisou que ninguém tem lugar garantido no time após conquistar o ouro olímpico em Pequim. E ameaça até trocar algumas peças do grupo para alcançar seu outro objetivo no cargo: quer conquistar o título mundial – a próxima edição do campeonato será em 2010, no Japão.

"É algo que ainda não conseguimos", afirmou Zé Roberto, ao falar sobre o sonho do título mundial, feito só obtido pelo vôlei masculino do Brasil.

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