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Não bastasse o êxtase, o Atlético saiu da Arena ontem com um fantasma exorcizado e um desafio incorporado. Deixou de olhar para a ponta de baixo da tabela e passa agora a almejar uma vaga na Libertadores. Seria a sua quarta participação no maior torneio do continente (2000, 2002 e 2005, quando foi vice-campeão).

A vitória encerrou um assunto que rondou o clube durante boa parte do Brasileiro. "A partir de agora não falamos mais de rebaixamento", decretou Vadão com a sensação de dever cumprido.

Afinal, com os 46 pontos somados ele atingiu a meta imposta na sua contratação: evitar a queda rubro-negra à Segundona. Por quatro rodadas o time figurou na zona do descenso e em outras oito flertou com o perigo. Agora Vadão quer mais.

"Temos de acreditar. Já conseguimos afastar o risco, recuperar o ânimo dos jogadores, vencemos jogos importantes. Agora que a confiança apareceu, vai se instalar e vamos buscar a classificação até o fim", afirmou o treinador, que conseguiu 11 vitórias, 6 empates e perdeu 7 jogos desde que assumiu o clube.

Essa confiança foi também o que fez a diferença no jogo de ontem. Após um primeiro tempo equilibrado – o Atlético saiu na frente, mas o Vasco virou –, Vadão fez um apelo no vestiário. O time precisava recuperar a vida e a segurança de jogar em casa para poder transformar a partida.

E aconteceu. Logo aos oito minutos, Marcos Aurélio empatou o jogo e aos 17 virou novamente, incendiando a partida. Aí a virada voltou a ser carioca, com Leandro Amaral (23) e Andrade (27). Não dava tempo para nada. Com as duas equipes abertas, Danilo marcou aos 32 e Ferreira aos 34: 5 x 4.

Já estava bom, mas com dois ataques tão poderosos, o gol de Pedro Oldoni aos 47 foi um alívio, pois nada garantia que a rede não balançaria do outro lado.

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