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A sonhada vaga do Paraná na Libertadores 2007 não será novidade apenas para o clube na Vila Capanema. Entre os jogadores, a possível disputa do torneio internacional também é inédita para quase todos. Do atual elenco, somente o goleiro Flávio já participou da competição.

O Pantera, de 35 anos, esteve no Continental em 2000 e 2002, pelo Atlético. Agora, na briga direta do Tricolor com o Vasco pela classificação, passa sua experiência aos companheiros.

Apesar de ter seu jeito fechado e de pouca conversa, o camisa 1 tenta à sua maneira manter os colegas focados na possibilidade de encerrar o Nacional entre os cinco primeiros. Mesmo com a equipe não dependendo mais somente de si.

"Nem preciso falar muito da importância da Libertadores para os demais jogadores. Todos sabem o que representa", argumenta ele, que se diz otimista em terminar o Brasileiro à frente do Bacalhau. "No futebol, quem resolve é jogador. Fazendo nossa parte primeiro podemos apostar em um tropeço do Vasco", afirma, se referindo à necessidade paranista de vencer São Caetano e São Paulo e esperar por pelo menos um empate vascaíno ante Santos e Figueirense.

Outros nomes, quase tão experientes como Flávio – casos do zagueiro Edmílson, 29 anos, e do volante Beto, 33 – vêem na chegada ao maior campeonato das Américas a possibilidade de alavancar ainda mais a carreira.

"Não é apenas o clube que busca valorização. Cada jogador tem seu objetivo particular", reconhece Beto. "Os mais velhos também buscam um reconhecimento maior na carreira", conta Edmílson.

O atacante Leonardo, de 24 anos, ainda não tem certeza se continua na Vila em 2007. Mesmo com contrato por mais dois anos, ele é um dos favoritos a ser vendido para cobrir o rombo de R$ 2 milhões ao fim da temporada. Entretanto, só a possibilidade de ajudar na conquista da vaga na Libertadores já satisfaz. "Estou bucando essa valorização", admite.

E não é somente o goleiro tricolor que é usado como exemplo entre os paranistas. O zagueiro Gustavo foi buscar em um campeão da Libertadores detalhes sobre a competição.

"Treinamos no CT do São Paulo e o Josué (volante) conversou comigo e disse para não perdermos essa chance de ir à Libertadores. Ele disse que é o melhor campeonato que já disputou", revela.

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