O técnico Marcelo Oliveira está garantido; reforços dependem da Libertadores| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Alviverdes

Desfalque

O volante Leandro Donizete não poderá enfrentar o Avaí, domingo, no Couto Pereira, às 17 horas. Ele foi julgado ontem pelo STJD e punido com uma partida de suspensão por ter acertado o rosto do zagueiro corintiano Chicão, em setembro. Com Willian também suspenso, Gil é o favorito para ocupar a vaga.

Aclamação

A chapa "Coritiba – Compe­­tência e Profissionalismo", única inscrita na eleição do clube, foi decla­­rada vencedora. O prazo para impugnação terminou ontem e o Conselho Deliberativo confirmou a vitória do grupo liderado pelo atual vice-presidente Vilson Ribeiro de Andrade. A posse será no dia 22 de dezembro.

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O Coritiba vai precisar fazer ajustes no planejamento de 2012 caso as possibilidades matemáticas se transformem em vaga na Liber­­tadores. Mesmo dependendo de outros resultados nas últimas duas rodadas do Brasileiro, existe a chance, e com ela uma leve preocupação de que tudo tenha acontecido rápido demais.

Apesar de ser de grande interesse do torcedor, o torneio exigiria do Alviverde um rearranjo orçamentário, principalmente para adequar o elenco ao nível dos concorrentes. Gasto que não necessariamente será empatado com o ganho financeiro em participar da competição.

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"A Libertadores tem se provado muito deficitária para os clubes no começo. Ela gera um acréscimo de despesas e a conta não fecha se for eliminado de forma precoce", alerta o professor de gestão do esporte e consultor da empresa BDO/RCS, Amir Somoggi.

A diretoria coxa-branca está ciente desse cenário. A posição é de cautela, não só pela classificação que não está consolidada, mas também caso a vaga se confirme. "A partir do momento que conseguirmos isso, certamente teremos uma importante reunião para ver até onde o clube vai dispor de verbas para, eventualmente, ter um pequeno ajuste para o ano que vem", afirma o membro do G9 – grupo de dirigentes que administra o clube – José Fer­nando de Macedo.

Por outro lado, existem ganhos, mesmo que não sejam de fácil mensuração. "Um time que joga a Libertadores tem uma exposição da marca e valorização do negócio muito maior do que apenas um Regional ou Brasileiro. É positiva no mercado, em questão de patrocínios e mais torcida nos jogos", acrescenta Somoggi.

É justamente esse aspecto que o ex-presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, ressalta ao lembrar da participação coxa-branca na edição de 2004 – quando o time foi eliminado na primeira fase. "Significou muito em questão de imagem. Sempre há um acréscimo, mas tem de analisar de duas formas. Se for todo ano para a Liber­­tadores é uma coisa. Se for a cada dez anos é certamente menor", analisa o ex-dirigente.