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Num dos principais lances do duelo de ontem no Couto Pereira, Romerito tentou em vão ludibriar o goleiro coxa-branca, que fez linda defesa | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Num dos principais lances do duelo de ontem no Couto Pereira, Romerito tentou em vão ludibriar o goleiro coxa-branca, que fez linda defesa| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
  • O zagueiro Felipe chega firme à marcação: defensor fez o gol coxa-branca no duelo entre alviverdes no Couto Pereira
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A Libertadores ficou distante da mira de Coritiba e Goiás. Ao empatar por 1 a 1, ontem, no Couto Pereira, os dois alviverdes praticamente deram adeus ao sonho de disputar o torneio continental no ano que vem.

As chances ainda existem. Afinal, a diferença de pontos para o quarto colocado, o São Paulo, continua a mesma, de sete pontos. Mas o campeonato está chegando ao fim, e a classificação entre os primeiros parece cada vez mais improvável.

"Mas enquanto há luz, há esperança. A chama ainda está acesa, e vamos lutar até o fim", afirmou o zagueiro Felipe, do Coxa, autor do gol que deu vida à equipe nos últimos 35 minutos do jogo. "Nós ainda continuamos com chance de chegar onde queremos", disse um irritado Hélio dos Anjos, técnico do time goiano, que percebeu o que ficou para trás.

Embora o discurso seja motivador de ambos os lados, o posicionamento das duas equipes no final do jogo mostrou que o empate não servia para ninguém. Por cerca de 20 minutos os dois times colocaram praticamente quatro atletas parados na frente, à espera de a bola chegar ao ataque.

Ela até chegou. Mas da mesma forma que faltou pontaria dos atletas, sobrou reclamação. Do lado do Coxa, o alvo foi a arbitragem, que não marcou impedimento de Romerito no lance do gol goiano. Interpretação de impedimento passivo, que não considerou o fato de Romerito ter corrido para bola e, só depois perceber que não a alcançaria, correr para a área para abrir o placar. O próprio jogador foi criticado pelos companheiros por perder um outro gol, um minuto antes, quando tentou tirar Vanderlei da jogada várias vezes, sem sucesso.

A insatisfação mútua não é de se estranhar. Foi talvez a melhor chance, para quem almeja chegar à Libertadores, de se aproximar do G4. Coritiba e Goiás entraram em campo sabendo do tropeço do Botafogo contra o Santos, no Rio. E enquanto, paralelamente, o Palmeiras conseguia uma incrível reação no Palestra Itália e empatava com o São Paulo, no Couto Pereira as equipes esbarravam em seus próprios erros. Se entregavam de vez às mãos de terceiros.

Pior para o Coritiba, que planeja, em seu centenário, disputar a maior competição das Américas. "Infelizmente não conseguimos reverter o resultado. Infelizmente agora vamos depender de outros", disse o meia João Henrique.

Sozinho, será mesmo difícil de chegar. Se as contas do Alviverde paranaense eram vencer sete dos nove jogos que restavam antes do início da 30ª rodada, agora restam apenas oito partidas. Serão quatro em casa e quatro fora. Mas nenhuma tão decisiva como a próxima, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro. O Rubro-Negro é adversário direto, mais até que o Goiás foi. E, dessa vez, um empate na noite de quinta-feira será irrecuperável.

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