Lições para as duas próximas temporadas

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A passagem do Campeonato Mundial de Turismo por Curitiba promete não ser rápida. O contrato para a realização da prova na cidade nos próximos dois anos já está assinado. Para melhorar, em 2007 a etapa paranaense tem grande chance de abrir o campeonato.

Até 2004, a disputa dos carros de turismo era apenas em pistas européias. Mas a intenção de aumentar o mercado para as montadoras que compõem a categoria colocou corridas na China, no México e agora no Brasil.

O aprendizado com a realização da prova no Autódromo Internacional de Curitiba deve ser utilizado para melhorias visando aos próximos anos. Segundo o piloto curitibano Augusto Farfus Júnior, alguns trechos da pista estavam perigosos.

"Na curva de entrada da reta oposta e na curva antes da reta dos boxes estava um pouco perigoso. O muro estava muito próximo. Mas é só o primeiro ano e tenho certeza de que vamos melhorar para os próximos", alerta o brasileiro.

Exatamente na curva anterior à reta de chegada dois acidentes fortes chamaram atenção na segunda bateria. O irlandês Emmet O’Brien foi o primeiro a acertar a parede de pneus na décima volta. Mais tarde, na penúltima volta, foi a vez do suíço Alain Menu bater no local forçando o encerramento da corrida.

"Na Europa os circuitos estão sendo travados para atender necessidades da Fórmula 1, o que deixa os traçados chatos. Aqui não há isso. A pista está um pouco perigosa, mas só seria realmente complicado para carros de Fórmula 1", avalia o italiano Alessandro Zanardi.