Em um Mundial de Fórmula 1 no qual, até a 15.ª etapa, nenhum piloto havia vencido duas provas em sequência, Sebastian Vettel reescreveu a história da temporada e conquistou a quarta prova consecutiva ao dominar o GP da Índia. Porém, o alemão só aumentou sua vantagem na liderança da tabela em 7 pontos, chegando a 13 de distância para Fernando Alonso que, largando em quinto, limitou as perdas com um segundo lugar. O companheiro de Vettel na Red Bull, Mark Webber, foi o terceiro.
Enquanto Vettel liderou todas as voltas da prova, Alonso teve trabalho para chegar ao segundo posto, ultrapassando, na pista, Lewis Hamilton, Jenson Button e Webber, que teve problemas com o Kers. O espanhol lembrou que a recuperação foi facilitada pela melhora da Ferrari. "Estávamos muito rápidos na reta, mas ainda falta ganhar nas curvas. Esperamos aperfeiçoar isso. Tenho de agradecer à equipe por essa melhora, que nos permitiu ultrapassar alguns carros na corrida de hoje [ontem]."
Mas o ferrarista em momento algum ameaçou a liderança de Vettel, que esteve na frente em todas as voltas nos últimos 205 giros disputados. Perguntado sobre a sensação de estar emulando Ayrton Senna, último piloto a liderar três provas inteiras de forma consecutiva, Vettel elogiou o brasileiro. "Isso é muito especial. Acho que vamos lembrar de Senna para sempre. Não só pelos números, mas porque era uma grande pessoa."
Mesmo com a superioridade que a Red Bull vem mostrando desde o pacote de modificações adotado em Cingapura, na 14.ª etapa, o bicampeão mantém o discurso cauteloso. O piloto disse que, se está com uma mão na taça, "a outra mão no troféu provavelmente é de Fernando". Com três provas para o final, são 75 pontos em jogo. "Foi um bom passo, mas as coisas podem mudar rapidamente. É bom ter uma corrida como essa, em que tudo funcionou bem. Agora, focamos em Abu Dhabi. Vou levando passo a passo."
Entre os brasileiros, Felipe Massa fechou o GP da Índia em 6.º. Bruno terminou em 10.º.
Próxima corrida: GP de Abu Dhabi, 4/11
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