A harmonia entre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga Nacional (LNB, comandada pelos clubes) é apontada como fator fundamental para o sucesso do NBB. Desde o ano passado, a Confederação cuida apenas das seleções nacionais, deixando na mão dos clubes a organização dos torneios. A medida está em vigor desde o ano passado e procura evitar o que já ocorreu em temporadas anteriores, quando dois Campeonatos Brasileiros foram disputados simultaneamente.
"O sucesso da Liga ocorre pela união com a CBB. É com esse bom relacionamento que estamos conseguindo um basquete forte", avalia Kouros Monadjemi, presidente da LNB.
Outro fator considerado primordial para o NBB é a exposição na mídia. A principal parceira do torneio é a Rede Globo. Um jogo por rodada será transmitido pelo canal fechado Sportv. A tevê aberta deve mostrar as finais.
"Os clubes começam a ter retorno com uma competição organizada. Há exigências para estrutura e um piso de qualidade. Abriram também a possibilidade de se contratar até três estrangeiros", opina Ênio Vecchi, treinador do Londrina, referindo-se ao número de gringos na competição, que dobrou de oito para 16 em um ano.
O NBB trará também novidades tecnológicas. O novo sistema de estatísticas do torneio será on-line. Além de acompanhar o lance a lance de uma partida pelo computador, o internauta poderá verificar de que parte da quadra uma arremesso foi efetuado, por exemplo.
Outra inovação será a realização de exames antidoping, algo inédito em competições nacionais no país. Em um primeiro momento, os testes serão feitos em algumas partidas da rodada. A meta é aumentar a quantidade ao longo do torneio e das próximas edições.
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Pinheiros x Brasília, às 10 horas, no SporTV.
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