No último confronto entre Brasil e Itália, o time de Dunga não só eliminou a Azzurra da Copa das Confederações como venceu e convenceu com o 3 a 0 em Pretória, no ano passado. A derrota ainda está na cabeça do técnico Marcello Lippi, que coloca a seleção canarinho como favorita ao título na Copa do Mundo. Mas o atual campeão mundial lembra: os italianos costumam surpreender quando a taça da Fifa está em jogo.
Em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone, Lippi foi enfático, de maneira curta e breve, ao apontar o principal candidato ao título na África do Sul: "O Brasil é o favorito".
Segundo o treinador, a Azzurra que pode se igualar à seleção brasileira com cinco taças - promete manter a regularidade característica no próximo Mundial.
"A seleção italiana, como sempre, quando chega o Mundial, faz bonito. Tenho certeza que vai fazer esse ano também", garante.
A Itália estreia no dia 14 de junho, contra o Paraguai, pelo Grupo F, que também é formado por Nova Zelândia e Eslováquia. Se avançarem, brasileiros e italianos podem se enfrentar nas quartas de final. Um confronto com chances de ter um apelo especial: Amauri com a camisa azul.
O atacante da Juventus está perto de conseguir a cidadania italiana, pois depende apenas da prefeitura de Turim notificar o processo e comunicar à federação. Questionado sobre a possibilidade de convocar o brasileiro, o comandante não fechou as portas:
"Quando ele conseguir o passaporte terá os mesmos direitos que os outros jogadores italianos. Aí poderemos convocá-lo".
Na conversa, Lippi concordou com grande parte dos torcedores e apontou Lionel Messi como o melhor jogador do mundo atualmente. Mas não quis se meter em polêmica com os clubes italianos. Vencedor do scudetto em cinco oportunidades com a Juventus, o treinador saiu pela tangente quando o assunto é a crise que envolve a Velha Senhora:
"Não posso falar da Juventus, nem de outro clube. Sou técnico da seleção nacional e só falo sobre a seleção", concluiu.
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